Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Fitch ameaça reduzir ‘triplo A’ dos EUA se não houver plano fiscal ‘crível’

Por Da Redação
7 jun 2012, 19h25

Nova York, 7 jun (EFE).- A agência de classificação de risco Fitch ameaçou rebaixar a nota máxima que usa para avaliar a dívida soberana dos Estados Unidos, o chamado ‘triplo A’, caso o país não aprove um plano fiscal ‘crível’ nos próximos meses, confirmou nesta quinta-feira à Agência Efe um porta-voz da entidade.

Segundo ele, se depois das eleições presidenciais de novembro o pacto fiscal continuar bloqueado no Congresso americano, então a agência poderia reduzir o rating dos EUA, que atualmente é avaliado como ‘AAA’.

A Fitch, que em meados do ano passado manteve a nota máxima que outorga à dívida soberana dos EUA, decidiu no final de novembro colocá-la em perspectiva negativa ‘pelo menos até o fim de 2013’ devido à falta de um acordo entre os partidos Democrata e Republicano.

Na época, a agência indicou que havia 50% de probabilidade de um rebaixamento nos próximos anos e justificou a perspectiva negativa pela ‘decrescente confiança’ quanto à aprovação de medidas fiscais que colocassem as finanças públicas ‘em uma caminho sustentável’.

A Fitch reiterou nesta quinta-feira a importância de um plano fiscal que reduza o avultado déficit do país e indicou também que, se as perspectivas econômicas e fiscais chegarem a piorar, então acabará rebaixando o rating dos EUA.

Continua após a publicidade

O Escritório de Orçamento do Congresso informou no mês passado que a economia dos EUA entrará em recessão na primeira metade de 2013 se não houver um acordo para evitar um plano de aumento de impostos e cortes de gastos públicos pactuados no ano passado.

Analistas advertem sobre o perigo do que chamam de ‘precipício fiscal’ a partir de janeiro de 2013 caso se suspenda a prorrogação fiscal para a maioria dos americanos e se forem aplicados agudos cortes de gastos públicos para reduzir o déficit.

Este ‘precipício fiscal’ é produto do acordo sobre elevação do teto da dívida assinado de última hora em agosto passado por parlamentares republicanos e democratas para evitar a suspensão parcial de pagamentos do governo federal. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.