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Fim da política de filho único desvaloriza fabricantes de camisinhas na China

Ações de empresas do setor caíram nesta sexta-feira, na contramão papéis de produtoras de fraldas, carrinhos e outros produtos para bebês

Por Da Redação
30 out 2015, 16h29

Enquanto as ações de empresas que produzem fraldas, carrinhos e outros produtos para bebês terminaram o dia em alta no mercado asiático, o mesmo não pode se dizer de uma popular companhia que fabrica camisinhas. O cenário é resultado do anúncio da suspensão da política de filho único na China, segundo reportagem do jornal inglês The Guardian.

Nesta sexta-feira, um dos destaques positivos da Bolsa de Hong Kong foi a China Child Care, que fabrica produtos para cuidados pessoais de crianças. As ações da empresa tiveram alta de 40%. Na contramão, os papéis da fabricante de preservativos japonesa Okamoto Industries, favorita entre visitantes chineses que vão ao Japão, caíram 10% na Bolsa de Tóquio. Marcas estrangeiras, sobretudo japonesas, são populares entre chineses, devido à percepção de que são produtos autênticos e de melhor qualidade.

Outras empresas que se beneficiaram da notícias nos mercados asiáticos foram a fabricante de alimentos para crianças chinesa Beingmate Baby & Child Food e a empresa de fraldas japonesa Kao Unicharm.

A decisão ecoou, inclusive, no mercado da Nova Zelândia, onde o dólar local subiu quase 1%. O país é um grande exportador de lácteos e leite em pó e sua indústria poderia beneficiar de um eventual “baby boom” na China.

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De acordo com previsão de analistas do Credit Suisse, a decisão resultará em um acréscimo de três a seis milhões de bebês nascidos anualmente, de 2017 a 2022. Em relatório, o banco diz que o custo anual de criar um filho gira em torno de 40 mil iuanes (24,5 mil reais). Os nascimentos “extras” renderiam, em um iuanes, de 120 bilhões a 240 bilhões a mais nos gastos de consumidores, o equivalente a até 6% do total das vendas do varejo chinês.

A China é o país mais populoso do mundo, com quase 1,4 bilhão de pessoas e cerca de 16,5 milhões de nascimentos por ano. A política do filho único começou em 1979 para conter uma população crescente em um momento que a extrema pobreza avançava no país oriental.

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(Da redação)

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