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Fiesp: subsídio de ICMS de importados será contestado

Por Da Redação
10 nov 2011, 13h39

Por Ricardo Leopoldo

São Paulo – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) declarou guerra aos governadores dos Estados que, segundo ela, “estão sendo irresponsáveis e cometem crime de lesa-pátria por permitirem que produtos importados entrem no País com subsídio de ICMS”, afirmou o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca.

Segundo ele, a Fiesp estuda entrar com processo legal contra alguns governadores, como os do Ceará, de Pernambuco, do Espírito Santo e de Santa Catarina, que não estão cumprindo decisão tomada em julho pelo Supremo Tribunal Federal (STF), considerando inconstitucional a concessão de isenção de créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na importação de produtos por meio de seus portos.

Giannetti diz que a “guerra dos portos” é um dos principais fatores que prejudicam a economia do País e a indústria nacional. Falou, ainda, que o Produto Interno Bruto (PIB) deixou de crescer 0,8% no ano passado devido a esse fato, ou seja, se não fosse essa isenção de tributos e concessão de créditos de ICMS o Brasil teria crescido 8,3% em 2010 e não os 7,5% registrados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Trabalho há 35 anos em comércio exterior e já viajei para 70 países”, disse. “Nunca vi nenhum deles dar subsídio de tributos como ocorre hoje nos Estados, o que viabiliza a guerra dos portos.”

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De acordo com o diretor da Fiesp, embora a concessão de subsídios por alguns Estados venha crescendo nos últimos anos, o combate a essa prática ganhou força a partir de julho com a decisão de inconstitucionalidade do STF. A Fiesp espera que até o fim deste ano o Senado aprove a Resolução 72, que busca acabar com essa diminuição da alíquota interestadual de ICMS, prática que vem fomentando o ingresso excessivo de importações no País, via portos, sobretudo manufaturados.

“O fato positivo é que a presidente Dilma Rousseff vai proibir ou diminuir muito a guerra dos portos”, comentou Giannetti. “Estamos do lado dela e vamos cobrar essa posição do governo para atacar com vigor esta questão.”

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