Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Fed quer mais abertura para redução de estímulos e aumento de juros em ata

Comentários ocorreram na reunião realizada no início de novembro, antes da divulgação da alta inflacionária de outubro, a maior dos últimos 30 anos

Por Luisa Purchio Atualizado em 27 nov 2021, 02h56 - Publicado em 24 nov 2021, 17h17

Em meio às preocupações com a pressão inflacionária nos Estados Unidos, a Ata da reunião do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve Bank ocorrida nos dias 2 e 3 de novembro, divulgada nesta quarta-feira, 24, acirra ainda mais a discussão ao mostrar que os membros do Comitê afirmaram que a flexibilização da alta de juros e a diminuição do programa de compra de títulos americanos “deve ser um princípio orientador na condução da política”.

“Vários participantes observaram que o Comitê deve estar preparado para ajustar o ritmo de compra de ativos e elevar a meta para a taxa de fundos federais mais cedo do que os participantes atualmente anteciparam, se a inflação continuasse a correr acima dos níveis consistentes com o objetivo do Comitê”, disse o documento.

Vale lembrar que os comentários ocorreram antes mesmo da divulgação da alta de preços em outubro, feita nesta quarta-feira pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que mostrou a maior subida nos últimos 30 anos do principal indicador de inflação monitorado pelo banco central americano. Trata-se do Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), que, junto com a taxa de empregabilidade, define os rumos da política monetária do banco central americano.

No dado anualizado, o PCE Core, ou seja, que desconsidera a volatilidade dos alimentos e dos combustíveis, cresceu 4,1% em outubro no dado anualizado, ante uma alta de 3,7% no mês anterior. O número veio em linha com as estimativas dos economistas da Bloomberg. Já o PCE mais amplo, que inclui a alta de preços dos alimentos e dos combustíveis, apontou um aumento anualizado de 5%, o maior desde 1990. No mês anterior, o salto anualizado havia sido de 4,4%.

O principal vilão é o preço da energia, que no dado anualizado aumentou 30,2%, ante alta de 4,8% nos alimentos. Os dados refletem também um aumento no consumo da população americana, que cresceu 1,3% em outubro junto com a alta de 0,5% na renda pessoal, de acordo com dados do Escritório de Análises Econômicas também divulgados nesta quarta-feira, 24. Já os bens tiveram crescimento de 1%, enquanto serviços subiram 0,5%.

Os números aumentam ainda mais a desconfiança de que a inflação americana não seria temporária, como vem afirmando Jerome Powell, presidente do Fed, e Janet Yellen, secretária do Tesouro Direto. O desafio para segurar a alta de preços continua grande e neste mês o Fed já reduziu o programa de estímulos que injetava dólares na economia a um ritmo de 120 bilhões de dólares em compras de títulos. De acordo com a última reunião, espera-se que o programa se encerrará em 2022.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.