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Fed aumenta estímulo para incentivar crescimento nos EUA

Por Da Redação
20 jun 2012, 14h10

WASHINGTON, 20 Jun (Reuters) – O Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) estendeu o estímulo monetário para uma recuperação econômica norte-americana que parece estar correndo o risco de estagnar, renovando os esforços para diminuir os custos de empréstimos por meio da venda de títulos de curto prazo para comprar bônus com prazos mais longos.

Expressando preocupação sobre as restrições nos mercados financeiros globais que estão emanando da Europa, o Fed informou que está estendendo a programa chamado Operação Twist por meio da compra de 267 bilhões de dólares em ativos de prazo mais longo até o final de 2012. A primeira Operação Twist terminará no fim deste mês.

“Essa continuidade do programa de extensão de vencimento deve diminuir a pressão sobre as taxas de juros de longo prazo e ajudar a deixar as condições financeiras mais acomodativas”, informou o Fed em comunicado pós-reunião.

O Fed acrescentou que para a duração do novo programa, irá parar de reinvestir os lucros de Treasuries que estão para vencer em seu portfólio.

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O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, que divergiu em todas as reuniões deste ano, votou contra a ação, dizendo que ele se opunha à extensão da Operação Twist.

O Fed informou ainda que manteve as taxas de juros do país entre zero e 0,25 por cento e manteve a indicação de que as taxas de juros devem ficar próximas de zero até pelo menos o final de 2014.

O Fed manteve sua avalilação sobre a economia de que está “expandindo moderadamente”, mas informou que o crescimento em emprego havia desacelerado nos últimos meses. O banco central expressou também preocupações com os gastos dos consumidores mais fracos.

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A economia norte-americana aparenta estar vacilando, ao passo que países emergentes desaceleram e a crise da dívida da Europa aprofunda-se. O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do primeiro trimestre foi recentemente revisado para uma taxa anual de 1,9 por cento ante estimativa anterior de 2,2 por cento.

Ao mesmo tempo, os dados de emprego de maio confirmaram que o mercado de trabalho está fraquejando novamente, com a criação de apenas 69 mil vagas e com a taxa de desemprego subindo para 8,2 por cento.

(Reportagem de Mark Felsenthal e Pedro da Costa)

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