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Fed adota cautela e evita dar data para início do corte de juros em ata

Membros do comitê de política monetária dos Estados Unidos citam "riscos de agir demasiado rapidamente para aliviar a postura da política”

Por Camila Barros Atualizado em 21 fev 2024, 17h10 - Publicado em 21 fev 2024, 17h07

O Federal Reserve (Fed), banco central americano, ainda observa com cautela o avanço da inflação nos EUA, e não crava uma data para que os juros do país comecem a cair. É o que indica a última ata do Fomc, comitê de política monetária americano, divulgada nesta quarta-feira, 21. 

O documento avalia que o movimento de desinflação até aqui tem sido positivo. No entanto, os dirigentes notam que as perspectivas econômicas são incertas e que a atividade econômica do país ainda avança a passos sólidos. Eles observam que os dados econômicos da reunião de janeiro foram ligeiramente mais fortes do que os de dezembro, com a revisão para cima do crescimento do PIB em 2023 – o que pode ser ruim na jornada de combate à inflação, que busca esfriar a economia para frear o aumento dos preços. 

Segundo a ata, o comitê ainda não está seguro sobre qual é o melhor momento para promover reduções nos juros. “A maioria dos participantes notou os riscos de agir demasiado rapidamente para aliviar a postura da política”, e alguns “apontaram para riscos (…) associados à manutenção de uma postura excessivamente restritiva durante tempo demais”, diz o relatório.

O Fed tem a meta de conduzir a inflação americana, medida pelo PCE, para os 2% ao ano. Em dezembro de 2023 (último dado disponível), o índice marcava 2,6%. O BC americano, no entanto, acredita que a marca de 2% só deve ser alcançada em 2026. 

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Atualmente, a maior parte dos investidores aposta numa primeira queda dos juros para o meio do ano. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME, 54% dos agentes do mercado esperam uma redução de 0,25 pontos percentual na reunião de junho. Trata-se de um aumento de pessimismo em relação ao final de 2023, quando 70% dos investidores cravavam uma redução ainda em março. 

As bolsas americanas reagiram ao tom cauteloso da ata com queda. Por volta das 16h50, o índice S&P 500 caía 0,5%; o Nasdaq, -1,1%. 

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