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Exame Fórum: em 33 frases, os desafios do Brasil atual

Evento que discutiu o novo cenário econômico brasileiro contou com análises de Michel Temer e Henrique Meirelles

Por Felipe Machado
Atualizado em 30 set 2016, 23h24 - Publicado em 30 set 2016, 22h46

A revista EXAME, da Editora Abril, a mesma que publica VEJA, promoveu nesta sexta-feira o Exame Fórum 2016, evento em São Paulo que discutiu o novo cenário político e econômico do Brasil. O Presidente Michel Temer juntou-se a Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, Maria Silvia Bastos Marques, presidente do BNDES, Walter Longo, presidente do Grupo Abril. entre outros nomes para tratar do tema. Confira as principais falas dos oradores durante o fórum:

1. Michel Temer, presidente da República

O presidente da República, Michel Temer, discursa durante o Fórum Exame, realizado em São Paulo (SP) - 30/09/2016
O presidente da República, Michel Temer, discursa durante o Fórum Exame, realizado em São Paulo (SP) – 30/09/2016 (Antonio Milena/VEJA)

“O Estado que nós temos em mente é o que tem consciência do papel fundamental do empreendedorismo, do setor privado.”

“Este governo tem a missão de inocular no país uma vacina capaz de imunizar contra o populismo fiscal.”

“A crise que enfrentamos é a mais grave de nossa história. Não quero assusta-los, mas motiva-los.”

“Fala-se muito em direitos sociais, mas o primeiro direito social é o emprego.”

“Não há nada mais indigno que estar desempregado.”

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“É evidente que o Brasil passava por um período de turbulência quando nós assumimos interinamente. Mas já passou.”

“Eu não uso mais mesóclise.”

“Se nós aprovarmos a PEC que limita os gastos, não vamos precisar aumentar a carga tributária, que já é grande.”

2. Walter Longo, presidente do Grupo Abril

O presidente da Abril, Walter Longo, discursa durante o Fórum Exame em São Paulo (SP)- 30/09/2016
O presidente da Abril, Walter Longo, discursa durante o Fórum Exame em São Paulo (SP)- 30/09/2016 (Antonio Milena/VEJA)

“O Brasil vai ser sempre o país do futuro se não tivermos a coragem de enfrentar o presente.”

“Políticos devem fazer o que a sociedade precisa, não somente o que ela deseja.”

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“Se buscarmos o consenso total, não vamos muito longe. Mas é preciso amplo diálogo com a sociedade.”

3. Henrique Meirelles, ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, discursa durante o Fórum Exame, em São Paulo
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, discursa durante o Fórum Exame, em São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

“O Orçamento de 2017 já adota a PEC do teto do gasto. Orçamentariamente, a PEC já está em vigor.”

“Felizmente, a crise cambial é coisa do passado.”

“Com as medidas, em primeiro lugar, o governo passa a exercer sua função básica, que e prover à sociedade um ambiente econômico estável.”

4. Maria Silvia Bastos Marques, presidente do BNDES

Maria Silvia Bastos Marques, presidente do BNDES, durante o Fórum Exame, em São Paulo
Maria Silvia Bastos Marques, presidente do BNDES, durante o Fórum Exame, em São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

“Depois que assumi o banco, eu me assustei com a lista de regimes especiais que existem no Brasil. A gente não sabe o custo e benefício de cada um.”

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“Pensando na retomada, as micro, pequenas e médias empresas são prioridades para nós. São elos fundamentais da cadeia produtiva.”

5. Mansueto Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda

Mansueto Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, durante o Fórum Exame, em São Paulo
Mansueto Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda,
durante o Fórum Exame, em São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

“As pessoas no Brasil acham normal se aposentar com 54, 55 anos de idade. Mas isso não é normal em outros países do mundo.”

“Se o Brasil aprovar a PEC do teto do gasto e fizer a reforma da previdência, o governo vai ter que fazer uma revisão criteriosa do gasto público. Existem programas que não trazem resultado.”

“A única forma de o governo ser criterioso com o nosso dinheiro é se ele tiver um limite.”

“A lógica é: você aprova um orçamento inflado e depois decide o que vai cortar. Esse jogo acabou.”

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“Se a gente não quiser nem controlar o gasto público nem aumentar a carga tributária, o resultado é voltar aos anos 80, o que ninguém quer.”

6. Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parceria e Investimentos

Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias e Investimentos, durante o Fórum Exame, em São Paulo
Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias e Investimentos, durante o Fórum Exame, em São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

“Há muitas décadas não se vê no governo federal uma equipe econômica com tanto alinhamento, o que vai facilitar o encaminhamento das propostas que estão sendo postas. Pode-se ter a convicção que não vamos ter disputas, de poder ou ideológicas, no que vai ser feito.”

“A solução das questões fiscais não se dá de forma compatível com o calendário eleitoral.”

7. Paulo Leme, presidente do banco Goldman Sachs

Paulo Leme, presidente do banco Goldman Sachs, durante o Fórum Exame, em São Paulo
Paulo Leme, presidente do banco Goldman Sachs, durante o Fórum Exame, em São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

“A parte mais complexa que eu vejo na situação atual é o pais contar com uma poupança muito baixa.”

“O que me preocupa é que a gente precisa de muito dinheiro para financiar a infraestrutura e o ingresso está diminuindo, justamente num cenário externo que é o contrário [de oferta de crédito].”

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“A gente deveria expandir a abordagem da discussão fiscal para incluir a questão da dívida das empresas privadas.”

“Eu não sei quando a Janet Yellen [presidente do Federal Reserve] vai subir a taxa de juros. A gente vai ter 12, 18 meses muito favoráveis, espero que não desperdicemos.”

8. Cláudio Frishtak, presidente da consultoria Inter.B

Cláudio Frishtak, presidente da consultoria Inter.B
Cláudio Frishtak, presidente da consultoria Inter.B (Luiz Prado/LUZ/Reprodução)

“O PAC 1 foi um desastre. O PAC2 foi mais ou menos.”

“Nós não precisamos fazer o que os asiáticos fizeram em termos de infraestrutura, de investir na casa de 15% a 20% do PIB. Mas precisamos de algo em torno de 4%.”

“O investimento em infraestrutura deve se tornar política de estado.”

9. Paulo Guedes, sócio da gestora Bozano Investimentos

Paulo Guedes, sócio da gestora Bozano Investimentos
Paulo Guedes, sócio da gestora Bozano Investimentos (Sérgio Castro/Estadão Conteúdo)

“Os gastos públicos cresceram, como porcentagem do PIB, por 40 anos. É a primeira vez que um partido diz que vai cortar.”

“O fator mais escasso no mundo, e particularmente no Brasil, são os empreendimentos.”

10. Regis Bonelli, pesquisador da FGV

Regis Bonelli, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV durante o Fórum Exame, em São Paulo
Regis Bonelli, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV durante o Fórum Exame, em São Paulo (Aloísio Maurício/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

“O crescimento da produtividade é um imperativo.”

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