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EUA: Livro Bege relata melhora da inflação e alívio no mercado de trabalho

Apesar do cenário mais otimista, o banco central americano continua reforçando que o ciclo de corte de juros não deve ocorrer tão cedo

Por Luana Zanobia Atualizado em 7 mar 2024, 11h00 - Publicado em 6 mar 2024, 18h39

O Livro Bege. relatório divulgado pelo Federal Reserve sobre a situação da economia americana, trouxe algumas surpresas positivas para a economia do país: o relatório pontou um ritmo mais lento da inflação, apesar das persistentes pressões nos preços, e um cenário positivo no mercado de trabalho, descrevendo o crescimento do emprego como “leve a modesto”. Apesar da queda na geração de empregos, como registrado no relatório ADP, o presidente do banco central americano (Fed),  Jerome Powell, reiterou que o corte na taxa de juros não deve ocorrer tão cedo.

No âmbito da inflação, o Livro Bege atribuiu a melhoria em parte à resistência dos consumidores americanos diante dos custos elevados, o que dificultou às empresas repassar integralmente seus custos. Por outro lado, o documento também apontou para um alívio nas tensões do mercado de trabalho, com a maioria dos distritos relatando melhorias na disponibilidade de mão de obra e na retenção de funcionários. Esta dinâmica sugere uma estabilização gradual e positiva nesse setor vital da economia.

Em meio a esses desdobramentos, a atenção se volta para o payroll desta semana, cujos resultados podem influenciar as decisões futuras de política monetária do país. Embora o discurso recente do Fed não tenha introduzido novidades significativas nesse aspecto, os comentários indicaram uma postura cautelosa por parte das autoridades, destacando a importância de tomar decisões com base em dados concretos.

O presidente do Fed compartilhou sua visão sobre a política monetária, sugerindo que o ciclo de aperto das taxas de juros está se aproximando de seu pico e ainda deve ocorrer este ano, mas não tão cedo quanto o mercado esperava. Os mercados esperavam amplamente que o banco relaxasse após 11 aumentos das taxas de juros. Nas últimas semanas, porém, essas expectativas mudaram. Powell ressaltou a incerteza das perspectivas econômicas e a necessidade contínua de avançar em direção à meta de inflação de 2%.

Apesar da preocupação de Powell com o impacto da taxa no crescimento econômico do país, o Livro Bege projeta uma demanda mais forte e condições financeiras menos restritivas nos próximos seis a doze meses.

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