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EUA autorizam 737 Max 9 da Boeing voltar a voar, mas limitam produção

Reguladora da aviação americana disse que não aceitará pedidos para aumentar a produção do modelo, que estava sem operar desde o início de janeiro

Por da Redação
Atualizado em 25 jan 2024, 10h34 - Publicado em 25 jan 2024, 10h21

A agência reguladora da aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) deu permissão para que os aviões da Boeing, modelo 737 Max 9, voltassem a voar. O país, no entanto, anunciou limites à produção da aeronave. 

Os Boeings 737 Max 9 estavam proibidos de voar por lá desde o dia 6 de janeiro, quando um pedaço de fuselagem de uma aeronave desse modelo, operada pela Alaska Airlines, se soltou durante um voo. Com isso, 170 aviões foram mantidos no chão. Para que eles pudessem voltar a voar, a FAA determinou um conjunto de procedimentos de inspeção e manutenção. O processo inclui a exigência para que as companhias inspecionem alguns parafusos e reapertem os fixadores do painel — conhecido como plugue de porta, a parte que se soltou no voo da Alaska. Essa peça é colocada onde estaria uma saída de emergência se a aeronave tenha mais lugares. 

A United Airlines, uma das empresas que usa o modelo, afirmou que deve voltar a operá-los no próximo domingo. Já a Alaska Airlines disse em comunicado que planeja colocar “alguns aviões” de volta ao serviço na sexta-feira, “com mais aviões adicionados todos os dias à medida que as inspeções sejam concluídas”. A companhia aérea ponderou que espera concluir as inspeções em todos os 65 aviões Max 9 na próxima semana.

Produção

Em seu comunicado, a agência disse que não permitiria que a Boeing expandisse a produção de nenhum dos aviões 737 Max – não apenas o Max 9, mas também outras versões.“Isso não representará o retorno dos negócios da Boeing de forma usual”, disse Mike Whitaker, que está à frente da FAA, em comunicado divulgado na quarta-feira à noite.

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Ele acrescentou que a agência não aprovaria aumentos de produção até que estivesse “satisfeita com a resolução dos problemas de controle de qualidade descobertos durante este processo”.

A decisão da FAA é a mais recente de uma série de problemas para a Boeing, em especial com o 737 Max. A linha de aviões com baixo consumo de combustível, uma das mais populares da empresa, se tornou uma grande dor de cabeça desde que , em 2018 e em 2019, outros modelos da linha 737 Max estiveram envolvidos em acidentes fatais.

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