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EUA alteram nota de 100 dólares para evitar falsificação

Um dos recursos é uma fita azul na parte frontal com imagens em três dimensões de pequenos sinos que se transformam em números 100

Por Da Redação
7 out 2013, 17h17

A nota de 100 dólares, uma das de maior circulação no mundo e objeto de desejo entre falsificadores, circulará com novos recursos de segurança a partir da próxima terça-feira. “Parte de nosso trabalho é tornar mais difícil o trabalho dos falsificadores”, explicou em entrevista Michael Lambert, um dos diretores do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

O Fed usará somente as novas notas de 100 dólares em suas operações com outras instituições financeiras. Aos poucos, elas chegarão aos bancos, aos mercados internacionais e aos cidadãos, tanto dos EUA como de outros países. A produção inicial estimada será de 3,4 bilhões de novas notas, de acordo com Lambert.

Os dois novos distintivos de segurança da nota oferecem uma forma singela de verificar se ela é autêntica ou falsa. Lambert detalhou que o primeiro recurso é uma fita azul “tecida”, não impressa, na parte frontal com imagens em três dimensões “extremamente pequenas” de sinos que, com o movimento, se transformam em números 100. O segundo é um sino dentro de um tinteiro de cor cobre que muda para verde. O efeito produzido por essa mudança faz com que o sino apareça e desapareça, afirmou Lambert.

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“A segurança está ligada à complexidade”, sobretudo se for levado em conta que os falsificadores chegam com rapidez às novas tecnologias, segundo o diretor. Nas novas notas serão mantidos outros distintivos de segurança que já estão presentes nas atuais, como a imagem “oculta” de Benjamin Franklin à direita do retrato principal, um fio que aparece em cor rosa com a luz ultravioleta e o número 100 em uma das bordas que muda de cobre para verde.

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Também o papel com o qual são feitas as notas de 100 é “bastante único”, nas palavras de Lambert, composto de linho em 25% e de algodão em 75%, com fibras de segurança vermelhas e azuis. Graças a esse papel, somente com o tato “se pode detectar se uma nota é falsa ou não”, disse o diretor associado do Fed.

O Federal Reserve quer, antes de tudo, deixar claro aos consumidores e às empresas que as notas com o anterior design vão continuar totalmente legais e não perderão o valor. Atualmente, há aproximadamente 8,9 bilhões de notas de 100 dólares em circulação, com um valor total de 890 bilhões de dólares. As notas com o design antigo, cuja data da remodelação é de 1996, voltarão paulatinamente ao sistema bancário em um lento processo, segundo Lambert, e passarão ao Federal Reserve, onde se verificará sua autenticidade e serão destruídas.

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(com EFE)

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