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Estudo mostra quais contas costumam ser pagas com Pix e aponta Brasil na vanguarda financeira

Gastos com bets, mensalidade escolar e compras online se apoiam no meio de pagamento instantâneo

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 nov 2025, 18h04 - Publicado em 20 nov 2025, 17h23

O Brasil é um país de vanguarda quando o assunto são pagamentos. Ao menos essa é a conclusão de um levantamento recente que mostra a penetração do Pix, o meio de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), em diferentes momentos da vida financeira da população. Cerca de 51% das transações no país são realizadas através de métodos modernos como Pix ou carteiras digitais, enquanto os cartões e boletos compõem a outra metade, segundo dados do BC compilados pela fintech Klavi, que desenvolveu o estudo. As regiões onde as novas tecnologias de pagamento são menos presentes são, ironicamente, alguns dos lugares mais ricos do mundo, como Europa e América do Norte, onde transferências instantâneas e carteiras digitais representam apenas de 7% a 9% do mercado.

O estudo esmiuçou o uso do Pix e demais meios de pagamento no dia a dia dos brasileiros, analisando 17 categorias de compra. Os momentos nos quais os brasileiros mais utilizam Pix incluem o pagamento de mensalidades escolares, compras online e aluguéis de carros, representando parcelas de 94%, 71% e 61% do total de transações, respectivamente. Há, no entanto, um tipo de gasto onde o uso do Pix é ainda mais comum: transações envolvendo casas de apostas online, as chamadas bets. Cerca de 99% dos gastos dos brasileiros com bets são realizados através de Pix, segundo o estudo, divulgado por VEJA em primeira mão.

No outro lado do espectro, dois gastos se destacam pela baixa penetração do Pix: o pagamento de serviços de streaming e planos de saúde. Apenas 0,3% das transações com streaming são efetuadas através do meio de pagamento instantâneo, enquanto o percentual é de 16% no caso do desembolso para planos de saúde. O momento de abastecer o carro também não é particularmente voltado ao uso do Pix, com 31% dessas compras utilizando a ferramenta do BC.

Confira quanto o Pix representa no volume de transações de cada categoria analisada*:

Bets: 99% Escolas: 94% Comércio Eletrônico: 71% Aluguel de carros: 61% Gás: 58% Artigos domésticos: 57% Consulta médica: 53% Mobilidade: 45% Petshop: 40% Academia: 39% Moradia: 39% Remédios: 39% Mercado: 36% Bares e restaurantes: 34% Combustível: 31% Plano de saúde: 16% Streaming: 0,3%

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*Valores arredondados. Fonte: Klavi

O estudo foi feito através do compartilhamento consensual de dados de 149 mil pessoas, de todas as regiões do país, via Open Finance. Por volta de 158 milhões de transações foram analisadas entre os dias 25 e 31 de outubro.

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