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Empregados da Eletrobras decidem interromper greve após decisão do TRT

Com decisão judicial, paralisação é suspensa, mas trabalhadores prometem retomar movimento no dia 25, se a empresa não negociar o acordo coletivo

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 12 jun 2018, 15h17 - Publicado em 12 jun 2018, 12h10

Por força de uma decisão do presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro, a greve de 72 horas dos empregados da Eletrobras foi interrompida nesta terça-feira 12 mas deve voltar por tempo indeterminado no próximo dia 25, informou o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), Emanuel Mendes.

A nova greve tem por objetivo garantir direitos adquiridos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), informou Mendes. O sindicalista disse que a partir de 25 de junho os empregados vão parar por tempo indeterminado, mas aguarda uma proposta da companhia que pode suspender a greve.

A greve iniciada nesta segunda-feira 11 tinha por objetivo protestar contra a privatização da estatal e pedir a saída do presidente Wilson Ferreira Jr, considerado o promotor da venda da empresa e cujas relações foram afetadas por declarações polêmicas do executivo.

Os funcionários alegam que o executivo estaria tomando atitudes que vão contra o interesse da companhia e depreciando a imagem da empresa junto à sociedade.

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Ferreira vem se esforçando para vender as seis distribuidoras deficitárias da companhia e as setenta Sociedades de Propósito Específico (SPEs) selecionadas nos segmentos de transmissão e energia eólica, além de promover a capitalização da Eletrobras, o que vai diluir a participação do governo no capital da empresa.

Em nota divulgada na segunda-feira, a Eletrobras informou que não dispõe de recursos suficientes para realizar os investimentos necessários em geração e transmissão de energia elétrica no país e, portanto, a capitalização da companhia tem por objetivo garantir a sua sustentabilidade.

A empresa disse ainda que não há demissão em massa. Todos os desligamentos do quadro de pessoal feitos no processo de reestruturação da empresa foram realizados por meio de programas de aposentadoria extraordinária ou de demissões consensuais, com o pagamento de todos os direitos trabalhistas. Essas medidas visam tão somente a reduzir os custos da companhia, para padrões regulatórios definidos pela Aneel.

 

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