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Embargo russo prejudicou pouco as exportações

Por Da Redação
10 jan 2012, 10h57

Por Célia Froufe

Brasília – Os embargos russos à carne brasileira acabaram por apresentar um impacto negativo menor para a balança comercial brasileira do ano passado do que o esperado para o período, conforme o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto. Dados da pasta apontam que a redução de 19,6% das vendas para a Rússia foram compensadas, em parte, por um aumento de 14,7% das vendas para outros mercados.

O ministério informou que, no caso da carne bovina, houve queda de 1,1% das exportações para a Rússia no ano passado e aumento de 11,5% para outros mercados. Em relação à carne de frango, houve redução de 50,5% nas vendas para o país e aumento de 19,9% para outros países. No segmento de suínos, houve queda de 39,4% nas exportações para a Rússia e incremento de 7% para outros mercados. “Portanto, o efeito Rússia foi compensado por exportações para outros mercados”, disse Porto.

De qualquer forma, de acordo com o secretário, uma nova reunião entre os ministros de Agricultura dos dois países está prevista para ocorrer no dia 17 deste mês. Isso porque haverá um encontro do setor de 19 a 21 de janeiro, em Berlim (Alemanha), e o evento servirá como um ponto de encontro entre as partes. O encontro ainda depende de confirmação, conforme Porto. A reunião será para debater o relatório produzido pelos russos que estiveram em missão recente no Brasil. O problema, de acordo com ele, é que o documento ainda não foi enviado ao governo. “Sem relatório, não há reunião”, explicou.

Porto argumentou que problemas com a Rússia não são uma exclusividade do Brasil. “O país tem tradição de suspender as exportações de determinados estabelecimentos de vários países se não houver conformidade de legislação local”, disse. Essa postura era um problema até o ano passado, conforme o secretário. “Com a entrada do país na OMC (Organização Mundial do Comércio), temos expectativa de que as relações melhorem, pois a legislação será comum e os dois países têm de se sujeitar a elas”, considerou.

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