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Embaixada da Ucrânia pede que Brasil aplique sanções à Rússia

O encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach, pede que Brasil e empresas brasileiras se juntem às retaliações do Ocidente

Por Luana Zanobia Atualizado em 7 mar 2022, 02h22 - Publicado em 2 mar 2022, 17h25

Desde o início do conflito no Leste Europeu, a comunidade internacional e os ucranianos pedem  uma posição ‘mais forte e dura’ do governo brasileiro a respeito da invasão russa à Ucrânia. O Brasil se posicionou contrário à ofensiva militar na Assembleia Geral das Nações Unidas e no Conselho de Segurança, mas assim como os principais países do Ocidente, as autoridades da Ucrânia pedem que o Brasil também aplique sanções aos russos e que as empresas brasileiras também se manifestem.

O encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach, vem constantemente pedindo uma reposta mais dura do Brasil sobre a guerra. Na tarde de hoje, 2, o embaixador voltou a pedir que o Brasil aplique sanções e que as empresas brasileiras também se movimentem. Desde o início do conflito, mais de 30 multinacionais americanas e europeias já paralisaram suas atividades ou impuseram algum tipo de restrição à Rússia.

O presidente Jair Bolsonaro tem mantido um discurso neutro em relação ao conflito. “Nós vamos continuar pela neutralidade e ajudar no que for possível em busca da solução”, disse Bolsonaro no domingo, 27. Após a fala, o embaixador disse que o presidente estava mal informado e que precisava conversar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, para ter uma visão mais objetiva do conflito. Bolsonaro tem sido um dos únicos líderes que estão levando os ataques russos, que já matou mais de 2 mil civis e tem penalizado a população ucraniana, com neutralidade.

A viagem de Bolsonaro à Rússia, em fevereiro, foi bastante criticada e vista como inconveniente, em um momento em que crescia a escalada de tensões entre os países do Leste Europeu e os rumores de uma ofensiva militar russa se tornavam cada vez mais fortes. A viagem teria acontecido para garantir o fornecimento de adubos e fertilizantes, uma vez que o Brasil importa 62% de adubos e fertilizantes da Rússia. Segundo especialistas, o Brasil pode importar os produtos de outros países, inclusive, o Ministério da Agricultura já estuda outros mercados alternativos.

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