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Eike vende Hotel Glória, no Rio de Janeiro, a fundo suíço

As negociações, iniciadas em 2013, foram concluídas na manhã deste sábado

Por Da Redação
1 fev 2014, 18h04

O grupo EBX, do empresário Eike Batista, fechou na manhã deste sábado a venda do Hotel Glória, no Rio de Janeiro, para o fundo suíço Acron. Em agosto do ano passado, a coluna Radar, de Lauro Jardim, informou que o fundo assinara contrato de exclusividade para a compra do empreendimento. Na época, a transação custou ao Acron 225 milhões de reais. O investimento total do grupo suíço no Glória deve girar em torno de 500 milhões de reais.

Eike comprou o hotel em 2008, por 80 milhões de reais. No ano passado, o grupo EBX colocou o empreendimento à venda por não ter encontrado um parceiro para operar o empreendimento. A compra do hotel é o primeiro negócio no Brasil do Acron, que tem controle familiar e é especializado no setor imobiliário. O fundo tem investimentos em mais de 40 propriedades, entre eles hotéis e imóveis comerciais.

Novo Glória – Desde 2010, o hotel, rebatizado de Glória Palace, passa por reformas financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As obras deveriam terminar antes da Copa do Mundo, mas, com os sucessivos atrasos nos prazos, devem ficar prontas apenas em 2015.

A Agência Estado apurou que a companhia suíça, que atua no setor imobiliário em diversos países, adquiriu a empresa dona do empreendimento e não apenas o edifício em si. Segundo uma fonte de mercado, com isso, o Acron levou o prédio, o contrato de construção de cerca de 300 milhões de reais com a construtora Método e o empréstimo de 190 milhões de reais com o BNDES. A rede Four Seasons, que ainda não está no Brasil, segue como o mais provável operador do hotel

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O Glória fazia parte de um grande projeto idealizado por Eike para a região da Marina do Rio de Janeiro. Ele seria integrado a uma grande área de eventos que seria criada na região. O hotel, apesar de longe da faixa turística mais valorizada da cidade – a orla que vai de Copacabana até o Leblon, na Zona Sul – é tradicional na cidade. Foi o primeiro cinco estrelas do país e era a hospedagem preferida de presidentes da República até pouco antes do fechamento para reforma.

O ambicioso projeto de Eike para o Glória pretendia colocar o hotel entre os dez melhores do mundo. Seriam 346 quartos, restaurantes de alta gastronomia, lojas de grife e piscina com vista para a Baía de Guanabara.

(Com Estadão Conteúdo)

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