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Economia tomba 1,13% em agosto segundo ‘prévia’ do BC

Retração reflete ritmo mais lento de indústria e comércio; essa foi a maior retração mensal do indicador desde março de 2021

Por Larissa Quintino Atualizado em 18 out 2022, 00h21 - Publicado em 17 out 2022, 22h20

A atividade econômica brasileira sofreu um tombo de 1,13% em agosto, segundo dados do IBC-Br, índice do Banco Central considerado pelo mercado como a prévia do PIB. A queda já era esperada pelo mercado, mas veio acima da expectativa dos economistas, que estimavam um recuo de 0,70%.

Segundo os dados do BC, esse foi o maior tombo mensal do desde março de 2021, quando foi registrada uma queda de 3,6%, refletindo uma nova onda da Covid-19. O resultado negativo também interrompeu dois meses de expansão do indicador. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento da atividade é de 4,86%.

O recuo da atividade reflete os resultados mais fracos da indústria e do varejo que vivem efeito ioiô após a fase mais crítica da Covid-19. Já os serviços continuam a crescer e puxar as projeções para o ano, que estimam um PIB na casa de 2,7%.  “O número reflete as atividades mais fracas tanto da indústria quanto do varejo no período, que sentem os efeitos iniciais da política monetária mais restritiva sobre suas atividades. Paralelamente, o IBCBr de julho passou de 1,17% para 1,67%, enquanto junho foi revisado de 0,93% para 0,75%”, afirma relatório do Banco Original. 

Segundo o Goldman Sachs, é esperado um avanço no ano porque ainda há atividades do setor de serviços em ritmo de normalização. “Esperamos que alguns dos setores de serviços ainda impactados pelo Covid (em particular serviços para famílias) se recuperem ainda mais nos próximos meses: apoiados por estímulos fiscais significativos renovados (redução de impostos e transferências fiscais federais adicionais para famílias de baixa renda com alta propensão a consumir ), mercado de trabalho firme e inflação em recuo. A sólida expansão dos setores de serviços intensivos em mão de obra contribuiu para um aumento mais rápido do que o esperado do emprego e para o aperto do mercado de trabalho. No entanto, os retornos marginais decrescentes da dinâmica de reabertura econômica, condições monetárias e financeiras domésticas apertadas, altos níveis de endividamento das famílias e a incipiente reviravolta no ciclo de crédito devem gerar ventos contrários à atividade de serviços no final de 2022 e primeiro semestre de 2023”.

Metodologia

Divulgado mensalmente, o IBC-Br é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos.

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