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Dono da Trakinas e Halls fecha fábricas em SP e demite 1.400

Empresa vai transferir produção de Bauru e Piracicaba para fábricas de Curitiba (PR) e Vitória de Santo Antão (PE)

Por Da redação
Atualizado em 1 mar 2018, 19h12 - Publicado em 1 mar 2018, 15h52

A Mondelez Brasil, fabricante dos biscoitos Trakinas, Club Social, belVita e das balas Halls, comunicou aos funcionários de Bauru e Piracicaba, no interior de São Paulo, que irá fechar as duas fábricas até o fim deste ano. A desativação dessas unidades resultará na demissão de cerca de 1.400 trabalhadores – 600 de Piracibaba e 800 Bauru. Inicialmente, o sindicato informou que seriam 2.000 os atingidos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Piracicaba, Fânio Luis Gomes, disse que a decisão pegou a entidade de surpresa. “Foi totalmente inesperado, conseguimos negociar apenas um pacote pequeno de benefícios para os demitidos”, afirmou.

Segundo ele, a empresa não deu muitas explicações sobre os motivos do fechamento das fábricas de São Paulo. “Disseram que houve queda nas vendas e que vão concentrar a produção nas unidades de Pernambuco e Paraná.”

O sindicato está tentando marcar um encontro entre a empresa e representantes do governo de São Paulo. “É uma última tentativa de tentar preservar esses empregos no Estado”, disse Gomes.

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A Mondelez afirma que as unidades de Bauru e Piracicaba (SP) terão suas linhas transferidas e serão gradativamente descontinuadas até dezembro de 2018. “Como resultado dessas mudanças, Curitiba (PR) e Vitória de Santo Antão (PE) serão as duas maiores plantas de produção da companhia na América Latina.”

A empresa diz que a decisão de fechar essas duas fábricas não está relacionada ao desempenho de seus funcionários. “Decisões que afetam nossas pessoas e as cidades onde atuamos são sempre difíceis e essa não é exceção.”

Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão indenização correspondente a 30% do salário-base por tempo de serviço, extensão do plano de saúde e seguro de vida por seis meses, ticket alimentação por seis meses e pagamento da PLR.

A empresa diz que vai oferecer plano de recolocação profissional e de transição de carreira, treinamento interno, feiras de emprego e workshops. “Em paralelo, havendo vagas abertas, os colaboradores que tiverem mobilidade e perfil compatível às posições serão considerados para transferência.”

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