Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar tem 5ª baixa seguida com medidas de estímulo

Por Da Redação
1 dez 2011, 17h17

Por Silvana Rocha

São Paulo – Após cair à mínima de R$ 1,7850 (-1,33%) com as medidas de estímulo à economia interna anunciadas hoje pelo Ministério da Fazenda, o dólar no mercado à vista desacelerou o movimento à tarde, mas ainda fechou com sinal negativo pela quinta sessão seguida. O governo isentou de IOF para investimento estrangeiro no mercado de capitais brasileiro e reduziu o imposto para operações de crédito voltadas ao consumo. O benefício atinge operações de estrangeiros com ações, renda fixa privada (debêntures de longo prazo) e alguns fundos de investimento, além do crédito ao consumo. A redução do IPI para produtos da linha branca e massas visa ainda a queda de preços e menor pressão futura sobre a inflação. Com esse presente de Natal ao mercado, o governo quer garantir um crescimento de 5% em 2012.

Os agentes financeiros aproveitaram o preço mais baixo da moeda para comprar, em operações de day trade ou para realização de lucros já que há consenso de que o espaço de baixa da moeda é limitado pelas incertezas externas, disse o operador José Carlos Amado, da Renascença Corretora. Assim, o fluxo cambial terminou levemente negativo. Segundo Amado, como a decisão do Copom veio em linha com as expectativas não mexeu com a formação de preço do câmbio.

No fechamento, o dólar à vista caiu 0,34%, a R$ 1,8025 no balcão, e recuou 0,34%, para R$ 1,8025 na BM&F. Nestes cinco dias de baixa, a queda acumulada é de 4,56% no balcão. O giro total registrado na clearing de câmbio até 16h34 somava US$ 2,068 bilhões (US$ 1,842 bilhão em D+2).

Continua após a publicidade

No mercado futuro, às 16h36, o dólar para janeiro de 2012 recuava 0,41%, a R$ 1,8145, após oscilar entre mínima de R$ 1,7950 (-1,48%) e máxima de R$ 1,8235 (+0,08%). Este vencimento concentrou um giro de US$ 15,290 bilhões, ou quase todo o giro apurado hoje com dois vencimentos, de US$ 15,296 bilhões.

No exterior, os indicadores dos Estados Unidos vieram mistos e o dado mostrando contração da atividade industrial na China foi compensado pela redução do compulsório dos bancos anunciada ontem.

Em Nova York, às 16h44, o euro valia US$ 1,3472, de US$ 1,3446 no fim da tarde de ontem. O dólar estava em 77,6535 ienes, de 77,63 ienes na véspera, e subia a 0,9154 franco suíço, de 0,9134 franco suíço ontem. O dólar Index cedia levemente a 78,239, ante 78,335 ontem.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.