Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Dólar sobe para R$ 3,88 após prisão de executiva chinesa

A moeda americana chegou a ser vendida por 3,94 reais mas a alta foi amenizada pela expectativa de queda de juros nos Estados Unidos

Por Reuters Atualizado em 6 dez 2018, 19h25 - Publicado em 6 dez 2018, 19h18

O dólar comercial fechou em alta de 0,18%, cotado a 3,875 reais nesta quinta-feira, 6. Foi a terceira alta consecutiva da moeda americana. A prisão de uma executiva chinesa da Huawei intensificou os temores de guerra comercial entre Estados Unidos e China poucos dias depois de um encontro histórico entre os presidentes dos dois países.

Na máxima do dia, a moeda foi a 3,9440 reais e, na mínima, a 3,8772 reais. O dólar futuro tinha avanço de cerca de 1,5%. Nos últimos três dias, a alta acumulada é de 0,85%

“É negativo para a China. E se é negativo para a China, também é para os países emergentes. E o dólar mais forte sugere menos exportações do Brasil”, avaliou a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte.

Meng Wanzhou, vice-presidente financeira da Huawei e filha do fundador da empresa, Ren Zhengfei, foi presa em Vancouver, no dia 1º, e pode ser extraditada para os Estados Unidos por supostas violações de sanções norte-americanas.

A notícia afetou as esperanças de que fossem amenizadas as tensões comerciais entre Estados Unidos e China depois da trégua de 90 dias acertada entre as partes no último sábado.

Continua após a publicidade

O episódio é mais um a se somar à aversão ao risco global. Na véspera, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, já tinha dito que seria forçado a responder se os EUA saírem do Tratado de Controle de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês), um dia depois de os americanos darem um ultimato de 60 dias aos russos.

Em meio à tensão geopolítica e guerra comercial, o achatamento da curva de juros americana no começo da semana também levantou preocupações sobre uma possível recessão na maior economia do planeta.

No exterior, o dólar subia ante as divisas emergentes, como o peso chileno e o rublo. Mas passou a cair após dados mais fracos de abertura de vagas no mercado privado norte-americano.

Continua após a publicidade

O viés de baixa foi reforçado no exterior –e aliviou a alta doméstica– com a fala do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic. Segundo ele, o banco central dos Estados Unidos está perto da taxa de juros neutra, o que foi recebido pelo mercado como um sinal de menos apertos monetários à frente.

Internamente, os investidores mantinham a cautela com o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e indefinições sobre reforma da Previdência e a cessão onerosa do pré-sal.

“Acho que é cedo para sabermos como será a articulação do governo, vamos ter condição de avaliar em janeiro ou fevereiro. Mas o mercado está ansioso. É é mais um ponto negativo a pressionar o câmbio”, acrescentou Fernanda.

Continua após a publicidade

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.