Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Dólar sobe 1,7% e é negociado a R$ 4,10 nesta sexta-feira

Investidores cautelosos com a cena política interna e novos capítulos na disputa comercial entre EUA e China pressionam a moeda

Por Redação
Atualizado em 17 Maio 2019, 17h30 - Publicado em 17 Maio 2019, 12h39

O dólar iniciou as negociações nesta sexta-feira, 17, em alta, devido a novos capítulos na disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, além de investidores cautelosos com a cena política interna. Às 14 horas, a moeda avançava 1,7%, sendo negociada a 4,10 reais na venda, na máxima do dia. Na quinta-feira 16, a moeda havia fechado em 4,04 reais, no maior valor desde 25 de setembro de 2018.

Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, ensaia uma recuperação após fechar na quinta-feira em seu menor valor desde 28 de dezembro de 2018. Às 14 horas, o índice estava em alta de 0,9%, aos 90.837 pontos.

Os investidores começaram o dia de olho nos novos capítulos na disputa entre China e Estados Unidos. Pela manhã, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, pediu mais sinceridade ao governo estadunidense. “Devido a certas atitudes dos EUA, acreditamos que precisa haver uma demonstração de sinceridade”, disse ele. “Os EUA deveriam observar os princípios de respeito mútuo, da igualdade e do benefício mútuo, e também têm que manter sua palavra”, acrescentou Kang, sem dar mais detalhes sobre o assunto.

Continua após a publicidade

A China ainda não afirmou se vai retaliar a última medida dos Estados Unidos na tensão comercial, embora a mídia estatal tenha adotado um tom cada vez mais estridente, com o Diário do Povo do Partido Comunista publicando comentários de primeira página que evocam o espírito patriótico de guerras passadas.

Internamente, investidores seguem digerindo o noticiário político local após mau humor generalizado na véspera. “A grande questão é a falta de coordenação política, a falta de uma mão forte que possa dar sequência. O governo Bolsonaro mostra que não existe nenhuma habilidade não só do presidente como também de seus ministros”, afirmou Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora. “Coloca em risco e em dúvida a capacidade desse governo de tocar em frente as reformas que o país precisa”, acrescentou.

Analistas já avaliam que o nível de 4 reais se aproxima cada vez mais do novo patamar de fundamento para a taxa de câmbio, à medida em que se acentuam os riscos à agenda de reformas. “É uma fuga de capitais”, disse Gomes da Silva, sem descartar que a divisa alcance 4,10 reais ainda neste pregão.

Continua após a publicidade

Na quinta-feira, Bolsonaro disse que espera que a Medida Provisória 870, sobre a reforma administrativa, seja aprovada pelo Congresso na semana que vem sem alterações. A pauta é importante, entre outros fatores, pois deve mostrar a força da articulação do presidente no Congresso. Além disso, Bolsonaro fez uma defesa da necessidade de reformar a Previdência.

Na agenda interna, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fará uma palestra, na parte da tarde, em encontro da indústria de construção no Rio de Janeiro, enquanto a comissão especial segue discutindo a reforma da Previdência.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

3 meses por 12,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.