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Dólar se mantém em alta e vai a R$ 3,83 nesta quarta

Mercado está cauteloso diante das incertezas quanto às contas públicas, eleições em outubro e possibilidade de mais aumento na taxa de juros nos EUA

Por Redação
Atualizado em 6 jun 2018, 11h33 - Publicado em 6 jun 2018, 11h30

O dólar abriu o pregão desta quarta-feira em alta. Às 11h11, a moeda americana apresentava valorização de 0,39%, cotada a 3,83 reais. Na véspera, fechou no  patamar de 3,81 reais, o maior em mais de dois anos, em meio à piora da avaliação os investidores sobre a cena política local e com o exterior pesando sobre os ativos.

No mesmo horário, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, operava em baixa de 0,13% aos 76.538 pontos. As ações preferenciais da Petrobras, as mais negociadas, caem 0,42%.

O mercado está cauteloso diante das incertezas quanto às contas públicas, as eleições em outubro e a possibilidade de mais aumento na taxa de juros nos Estados Unidos.

 

Os investidores continuam preocupados com os desdobramentos da greve dos caminhoneiros, que afetou o abastecimento do país nas últimas semanas. O governo acabou cedendo na maioria das reivindicações da categoria para baixar os preços do diesel, gerando uma conta bilionária que impactará os cofres públicos, prejudicando o ajuste fiscal.

Além disso, a atividade do setor de serviços dos Estados Unidos acelerou em maio, indicando crescimento econômico robusto no segundo trimestre, enquanto outros dados mostraram que a abertura de vagas de trabalho atingiu máxima recorde em abril, superando as contratações.

Outros indicadores fortes de emprego dos Estados Unidos divulgados recentemente já haviam reavivado apostas de que o Federal Reserve, banco central do país, pode aumentar a taxa de juros mais três vezes neste ano. As expectativas do mercado, por enquanto, são de mais dois aumentos até dezembro.

Na terça-feira, o Banco Central brasileiro decidiu entrar mais pesado e anunciou novo leilão de até 30 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, nesta sessão. Vendeu 16.210 contratos e, em seguida, anunciou outro leilão, do qual também não vendeu a oferta integral, mas apenas 6.110 do total de 13.790 swaps restantes.

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Logo após essa intervenção mais forte do BC, o dólar chegou a bater 3,7581 reais na mínima do dia, mas as apreensões voltaram ao mercado em seguida.

“Embora disponha de instrumentos que lhe permitem ampla visão do comportamento do mercado, tudo sugere que a sua estratégia de intervenção no câmbio está relativamente desfocada, pois insiste em ofertar maciço volume de proteção com “swaps cambiais” e não está irrigando a liquidez do mercado à vista”, considera o economista e diretor executivo da NGO, Sidnei Moura Nehme.

 

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