Por Silvana Rocha
São Paulo – Notícias mais animadoras sobre a Europa e os Estados Unidos hoje voltaram a sustentar as apostas em moedas consideradas mais arriscadas, como o real e o euro, em detrimento do dólar, que recuou no mercado doméstico pela terceira sessão seguida.
Novos dados positivos dos EUA e a esperança de que os 17 ministros de finanças da zona do euro (Eurogrupo) e o BCE apresentem soluções para a crise europeia deram suporte a essas expectativas. Por isso, os investidores ampliaram suas fichas na queda do dólar na rolagem de contratos de derivativos cambiais, que foi reforçada hoje, véspera da formação da taxa Ptax de fim de mês. Além disso, o fluxo positivo para o País, supostamente direcionado para a renda fixa antes do esperado corte de 0,50 pp da Selic pelo Copom amanhã, favoreceu ainda o recuo das cotações, com aumento dos negócios.
O dólar à vista fechou em queda de 0,54%, para R$ 1,8460 no balcão, e recuou 0,59%, para R$ 1,8480 na BM&F. En três dias, o dólar balcão recuou 2,3%, mas em novembro acumula alta de 8,97% e, no ano, de +10,94%.
Em Nova York, às 16h44, o euro valia US$ 1,3326, ante US$ 1,3320 no fim da tarde de ontem. O dólar caía a 77,8445 ienes, de 78,00 ienes ontem, e cedia para 0,9206 franco suíço, de 0,9225 franco suíço na véspera. O dólar Index caía para 79,030, ante 79,176 ontem.