Dois terços da indústria paulista entrarão em férias coletivas
Empresas apontam o fraco desempenho nessa época do ano para entrarem em recesso
Nas próximas semanas, 65,6% da indústria paulista entrará em esquema de férias coletivas ou recesso de fim de ano. É o que informa um levantamento feito pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O porcentual de empresas que vai dar férias coletivas e recesso é maior entre as médias (68,7%) e pequenas (65,7%), seguida de 48,2% das grandes, segundo dados da pesquisa Rumos da Indústria Paulista feita pelo com 557 empresas.
O tempo médio da paralisação é entre 11 e 15 dias. A razão apontada por elas é a entrada de pedidos que costuma ser fraca nesses meses (55,1%), seguida por produção adiantada (27,1%) e entrada de pedidos este ano mais fraca que o normal (19,5%).
As férias coletivas precisam ser comunicadas ao Ministério do Trabalho e ao sindicato da categoria com 15 dias de antecedência. O período de concessão não pode ser menor que dez dias.
Entre as empresas que não vão dar férias coletivas ou recesso em dezembro ou janeiro, as justificativas são de que não sentem necessidade de reduzir ou paralisar a produção nesse período (53,1%), de que muitos empregados tiram férias nesse período (22,4%) e de que a entrada de pedidos este ano está mais forte que o normal (13%).