A dívida pública federal recuou, em termos nominas, 3,01% em abril na comparação com março, passando de 2,88 trilhões de reais para 2,79 trilhões de reais. Os dados, que incluem o endividamento interno e externo, foram divulgados nesta sexta-feira pelo Tesouro Nacional.
Essa foi a primeira queda mensal da pública federal desde janeiro. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Outro fator de elevação pode se dar pela assinatura de contratos de empréstimo.
No mês de abril, as emissões da pública federal corresponderam a 52,74 bilhões de reais, e os resgates alcançaram 161,33 bilhões de reais, resultando em resgate líquido de 108,60 bilhões de reais.
A dívida pública mobiliária federal interna teve o estoque reduzido em 3,03% ao passar de 2,75 trilhões de reais para 2,67 trilhões de reais. A dívida pública mobiliária federal interna é a que está em circulação no mercado nacional.
Com relação ao estoque da dívida pública federal externa, houve redução de 2,70% na comparação com o resultado do mês anterior, chegando a 129,60 bilhões de reais, equivalentes a 37,95 bilhões de dólares. Desse total, 117,71 bilhões de reais (34,47 bilhões de dólares) referem-se à dívida mobiliária (títulos), e 11,89 bilhões de reais (3,48 bilhões de dólares), à dívida contratual.
A dívida pública federal externa é a existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, a variação da dívida pública federal externa deveu-se principalmente à valorização do real em relação às moedas que compõem o estoque da dívida externa.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a dívida pública federal, em 2016, entre 3,1 trilhões de reais e 3,3 trilhões de reais.
(Com Agência Brasil)