Dívida pública cresce 2,66% em novembro e se aproxima do teto para 2015

Montante atual, de 2,71 trilhões de reais, está próximo do limite para o ano, de 2,8 trilhões; títulos prefixados, com 39,23% do total, são os mais numerosos, segundo o Tesouro

Por Da Redação
22 dez 2015, 10h36

Funcionário inspeciona notas de 100 reais recém impressas na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters)

O estoque total da dívida pública federal brasileira cresceu 2,66% em novembro em comparação com outubro, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira. Com a alta, a dívida atingiu 2,71 trilhões de reais, montante próximo do teto de 2,8 trilhões de reais fixado no Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2015.

Sozinha, a dívida pública mobiliária federal interna cresceu 2,84% em novembro em relação ao mês anterior, a 2,57 trilhões de reais. Em contrapartida, a dívida externa caiu 0,54% na mesma base de comparação, a 141,66 bilhões de reais no período. Segundo o Tesouro, a retração ocorreu principalmente em função da valorização do real em comparação com as moedas que compõem o estoque da dívida externa.

Em relação à composição da dívida pública federal, a parcela dos títulos prefixados foi de 39,23% em novembro, patamar superior aos 38,45% de outubro. Os papéis corrigidos pela inflação, por sua vez, responderam por 32,76% da dívida em novembro – em outubro, eles eram de 33,27%. Os títulos corrigidos pela Selic também tiveram participação levemente reduzida, de 22,75% para 22,65%.

Em novembro, a participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna subiu, passando dos 19,13% do mês anterior para 19,37%. Entre outubro e novembro, o montante passou de 479,05 bilhões de reais para 498,87 bilhões de reais, segundo o Tesouro.

(Com Reuters)