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DIs oscilam bastante, mas fecham de lado à espera de ata

Por Da Redação
24 jan 2012, 15h45

Por Márcio Rodrigues

São Paulo – O mercado futuro de juros teve considerável oscilação hoje, mas terminou de lado. Logo na abertura, as taxas subiram em reação ao IPCA-15 de janeiro em 0,65%, no teto das estimativas. No entanto, uma série de motivos fez esse movimento inicial perder força, até virar devolução de prêmios. Primeiro, após o susto inicial com o indicador do IBGE, os agentes recolocaram na mesa as declarações de ontem do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o objetivo do governo é cumprir o superávit primário cheio para permitir uma política monetária mais elástica. Além disso, o IPCA diário, na coleta da Fundação Getúlio Vargas, mostrou forte arrefecimento. Por fim, a complexa negociação entre credores privados e Grécia, que não deve ter uma solução tão breve como se esperava, era o que faltava para segurar as taxas, sobretudo mais curtas.

No fim dos negócios, os investidores praticamente recolocaram as taxas no patamar dos ajustes, à espera da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada na quinta-feira. “Como amanhã não haverá mercado aqui, devido ao feriado de aniversário da cidade de São Paulo, os agentes optaram pela cautela”, ponderou um operador. Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (335.350 contratos) cedia para 9,84%, de 9,86% ontem, enquanto o DI janeiro de 2014 (117.245 contratos) indicava 10,41%, igual ao ajuste da véspera. Entre os longos, o DI janeiro de 2017, com giro de 26.885 contratos, estava em 11,14%, de 11,13% ontem, e o DI janeiro de 2021 (1.320 contratos) marcava 11,45%, de 11,44% no ajuste.

O que ajudou a contrabalançar o IPCA-15 foi o levantamento paralelo da FGV, com base na mesma cesta de produtos do IPCA, que auferiu que o grupo Alimentação e Bebidas registrou deflação de 0,08% no dia 23, vindo de uma alta de 0,07% no dia 20, segundo fontes com acesso ao relatório divulgado hoje. O índice cheio do IPCA, no critério ponta, desacelerou de 0,31% para 0,20%. Ainda por aqui, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou perda líquida de 408.172 postos de trabalho com registro em carteira. Embora dentro das estimativas traçadas pelo AE Projeções, que eram de um declínio de 341 mil a 482 mil vagas em dezembro, a perda foi mais profunda do que a mediana esperada de fechamento líquido de 398 mil postos.

No exterior, os mercados abriram otimistas com as negociações na Grécia. Mas esse sentimento durou pouco. O comissário para Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, informou que os líderes políticos gregos precisarão de mais uma ou duas semanas para discutir o assunto. Por outro lado, a Espanha vendeu 2,507 bilhões de euros – superior ao pretendido – em títulos de três e seis meses, pagando yields (retorno ao investidor) menores.

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