Diretor-geral e vice-diretor do Banco Vaticano renunciam
Saída de dirigentes ocorre dias depois de clérigo do Vaticano ter sido preso, acusado de corrupção, em investigação da instituição financeira
O diretor-geral do Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco Vaticano, Paolo Cipriani, e o vice-diretor da instituição, Massimo Tulli, renunciaram nesta segunda-feira, informou o Vaticano. A renúncia de ambos, que foi aceita pela Comissão de Cardeais e pela direção da superintendência, acontece logo após um clérigo do Vaticano ter sido preso na última sexta-feira.
Nunzio Scarano, de 61 anos, é acusado de fraude e corrupção em uma investigação do Banco do Vaticano. Ele é suspeito de tentar ajudar amigos ricos a levar milhões de euros para a Itália ilegalmente. Scarano trabalhava como contador da administração financeira do Vaticano e já estava envolvido em outra investigação realizada por magistrados do sul da Itália.
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Também foram presos na investigação Giovanni Maria Zito, ex-agente dos serviços secretos internos italianos (AISI), que já tinha sido destituído há alguns meses de seu cargo, e Giovanni Carinzo, um intermediário financeiro.
(com agência EFE)