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Dilma reitera plano para direcionar recursos ao FMI

Líderes cogitam possibilidade de aumentar limite de contribuições voluntárias junto ao fundo monetário

Por Da Redação
3 nov 2011, 15h12

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira aos demais líderes do G20 que o Brasil segue pronto para contribuir com recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI) na busca de uma solução para a crise na Europa. Em almoço que marcou o início oficial da reunião de cúpula do G20, Dilma manifestou preocupação de que a crise respingue nos países emergentes e frisou a importância de o grupo pensar em medidas que possam alavancar o crescimento global.

A expectativa na semana passada era que o G20 pudesse definir um modelo de apoio ao plano de resgate da Grécia aprovado pela União Europeia na última quinta-feira. O Brasil vinha afirmando sua disposição de fornecer mais recursos via acordos bilaterais com o FMI que pudessem se traduzir no compromisso de futuros aumentos de cotas na instituição.

As incertezas em torno da zona do euro, contudo, se aprofundaram após a convocação pelo governo grego de um plebiscito para consultar a população sobre o plano de resgate, ou sobre a permanência no euro. Em meio a preocupações crescentes de que a Grécia possa deixar a moeda comum europeia, diminuiu a expectativa de que o grupo, e em particular a China, possa se comprometer com uma ajuda mais substancial a Atenas.

Dilma afirmou que o Brasil é solidário com a Europa, mas defendeu que as dificuldades demandam liderança e uma ação clara e rápida. Segundo uma fonte familiarizada com o encontro, a presidente frisou que o continente é um “patrimônio democrático” que precisa ser preservado. Mais cedo, a agência France-Presse divulgou uma nota informando que os líderes do G20 irão decidir pela ampliação das contribuições voluntárias dos países junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Desta forma, países como o Brasil, a China e a Rússia poderão aportar mais recursos ao FMI para o resgate da Europa. Em contrapartida, fica claro que exigirão maior participação nas decisões do fundo.

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Pela manhã, antes da abertura dos trabalhos do G20, Dilma participou de encontro com os demais líderes dos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China. Na reunião, segundo a delegação chinesa, o grupo trocou impressões sobre a situação econômica global e discutiu a crise de dívida da Europa.

Ainda durante a manhã, Dilma teve reuniões bilaterais com o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, e com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong.

(Com Reuters)

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