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Dilma elogia papel do Brasil ante a crise e reitera apoio à Europa

Por Dimitar Dilkoff
5 out 2011, 14h03

A presidente Dilma Rousseff elogiou nesta quarta-feira, em Sófia, o desempenho do Brasil ante a crise internacional e reiterou sua oferta de apoio à União Europeia (UE) para que a saída da tempestade financeira seja “menos dolorosa e mais rápida”.

“O Brasil não está imune à crise, mas temos trabalhado com empenho e discernimento para manter os fundamentos macroeconômicos e, ao mesmo tempo, não comprometer as políticas de crescimento e inclusão social”, declarou a presidente brasileira ao encerrar um fórum empresarial búlgaro-brasileiro.

Dilma reiterou que o “Brasil sempre será um sócio da UE para que esta crise tenha uma solução menos dolorosa e mais rápida”, uma mensagem que já havia transmitido em sua escala prévia em Bruxelas.

Rousseff afirmou na terça-feira que a União Europeia (UE) pode contar com o Brasil para enfrentar a crise da dívida e explicou aos europeus que, por experiência própria, um aumento das medidas de austeridade equivale a mais desemprego e desigualdade social.

A mesma oferta de ajuda à Europa foi feita nesta quarta pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Aloizio Mercadante, que representou Dilma na V conferência Itália-América Latina, realizada em Roma.

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“O Brasil está pronto para colaborar e evitar as graves consequências políticas e sociais da crise internacional”, assegurou Mercadante durante seu discurso.

A presidente iniciou nesta quarta-feira uma visita de Estado de dois dias à Bulgária, país de nascimento de seu pai, que emigrou em 1929, e que terminará na quinta-feira com uma viagem as suas raízes familiares em Gabrovo, cidade búlgara ao pé dos Bálcãs.

“Estou feliz e emocionada em visitar a terra natal de meu pai”, afirmou durante uma cerimônia na sede da Presidência búlgara, ao lado do chefe de Estado deste país, Georgui Parvanov.

“Quero aproveitar o caráter emotivo (desta visita) para convertê-la também em possibilidades concretas de cooperação econômica”, afirmou, referindo-se à Bulgária, membro da UE desde 2007.

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“O Brasil pode ser uma porta de entrada da Bulgária no Mercosul, e a Bulgária pode ser uma das portas de entrada do Brasil na UE”, acrescentou.

As relações comerciais entre os dois países chegaram a somar quase 400 milhões de dólares em 2007, mas caíram para “pouco mais de 100 milhões” devido à crise, lamentou o presidente Parvanov, que também estava presente no encerramento do fórum.

Parvanov expressou o desejo de que em dois ou três anos o comércio bilateral supere um bilhão de dólares, algo possível, segundo ele, a partir da visita histórica de Dilma Rousseff à Bulgária.

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