Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dilma afirma que crise europeia é “dramática”

Presidente recebeu a dirigente da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, em Brasília

Por Luciana Marques
15 dez 2011, 11h37

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira estar preocupada com os efeitos da crise econômica internacional nos países emergentes. Ela disse que os países desenvolvidos vivem uma situação “dramática” e “prejudicial”. “Estamos preocupados para que os processos de ajuste não signifiquem redução de direitos, perdas de garantias”, afirmou. “O desemprego na maioria dos países avançados e a perspectiva de retrocesso nas políticas sociais nos países desenvolvidos colocam no centro do dia a questão do piso mínimo de proteção social”.

A presidente discursou no Palácio do Planalto depois de receber Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e diretora-executiva da ONU Mulheres. Bachelet também demonstrou preocupação com a crise: “O impacto da crise econômica internacional tem sido sistemático e corrosivo”, disse. Ela defendeu maior participação de mulheres no Legislativo por meio de reforma política – um dos objetivos da ONU Mulheres -, mas negou eventual candidatura ao governo chileno. “Estou dedicada exclusivamente ao trabalho na ONU Mulheres e não está na minha agenda ser candidata à Presidência do Chile.”

Pobreza – Bachelet entregou para Dilma o informe “Piso de proteção social: para uma globalização equitativa e inclusiva”, publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O documento diz que 1,4 bilhão de pessoas vivem em situação de pobreza extrema, 925 milhões passam fome de forma crônica e 796 milhões de adultos são analfabetos.

O texto afirma que as políticas sociais têm evitado os “piores” efeitos da crise e impulsionado a recuperação econômica: “A proteção social contribui para estabilizar a demanda agregada em tempos de crise e para aumentar a capacidade de recuperação frente aos choques econômicos, ajudando a acelerar esse processo e a criar vias de desenvolvimento mais inclusivos e sustentáveis”.

Dilma comentou a contribuição de programas do governo, como o Brasil sem Miséria, para a redução das desigualdades sociais. “Muitas vezes no passado acreditamos que crescer para uma parcela da população era impossível”, afirmou. “Não só era moral e eticamente incorreto, como também um absurdo do ponto de vista econômico”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.