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Deutsche Bank inicia plano de demissão de 18 mil funcionários

Plano de austeridade afetará principalmente os funcionários do negócio de ações nas filiais em Londres, Nova York e Tóquio

Por Da Redação
8 jul 2019, 15h08

Nesta segunda-feira, 8, o Deutsche Bank começou a série de demissões anunciada no domingo 7, como parte de uma reorganização radical da empresa alemã. 18.000 funcionários serão dispensados nesta fase do plano.

A maior parte dos cortes será nas filiais do banco em Londres, Nova York e Tóquio. Na capital britânica, alguns dos demitidos já não foram trabalhar nesta segunda, depois do anúncio de que seus crachás seriam suspensos às 11h, já no início do expediente.

Um porta-voz do Deutsche Bank afirmou que o objetivo das mudanças, que abalaram o mercado econômico neste fim de semana, é estruturar uma empresa “mais enxuta e mais forte.”

O banco ainda não especificou quais cargos foram afetados pela demissão coletiva mas informações extraoficiais dão conta de que ela atingiu especialmente os negociadores de ações em Londres e Nova York.

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O plano representa um grande recuo do Deutsch Bank no mercado financeiro, após anos tentando competir como uma força importante de Wall Street.

Com 8.000 funcionários apenas no Reino Unido, o Deutsche Bank é um dos maiores empregadores na cidade de Londres. Do lado de fora do escritório britânico na manhã desta segunda, vários contratados eram vistos em seus telefones, alguns visivelmente chateados, apenas horas depois de chegar ao trabalho.

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“Nós continuaremos com uma presença significativa aqui e nos manteremos como parceiros próximos de nossos clientes no Reino Unido e das instituições internacionais que quiserem acesso ao mercado de Londres”, afirmou a diretoria britânica da empresa em comunicado oficial.

Em videoconferência com a BBC, o diretor executivo do Deutsche Bank, Christian Sewing, não quis dar detalhes sobre os cortes regionais mas confirmou que o processo de informar os profissionais afetados já havia começado.

Ele descreveu a perda dos empregos como uma medida “dolorosa mas inevitável para o sucesso do banco a longo prazo.” Até o início da tarde desta segunda, as ações da empresa alemã tinham caído mais de 5% em reação às medidas de austeridade.

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O banco já espera um prejuízo líquido de 2,8 bilhões de euros no segundo trimestre, como resultado dos custos de reestruturação.

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