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Despesas maiores marcam balanço do Bradesco no 3o tri

Por Da Redação
26 out 2011, 13h19

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO (Reuters) – O Bradesco seguiu o script de analistas e mostrou crescimento do crédito e controle da qualidade da carteira no terceiro trimestre, mas teve a última linha afetada por despesas maiores com provisões para perdas e com expansão após a perda do Banco Postal.

O banco informou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de 2,815 bilhões de reais no período, valor 11,4 por cento maior ante o mesmo período de 2010. A previsão média das estimativas de analistas obtidas pela Reuters era de lucro trimestral de 2,87 bilhões de reais.

Em bases recorrentes, o lucro de 2,86 bilhões de reais, 13,7 por cento maior sobre um ano antes, ficou quase na média das projeções de nove analistas.

Embora o crédito tenha mantido ritmo de expansão e a expectativa seja de inadimplência estável ou em queda no final do ano, o banco constituiu uma provisão excedente para perdas com calotes em 1 bilhão de reais.

“Não vemos risco de a inadimplência descolar”, disse a jornalistas o vice-presidente de relações com investidores do Bradesco, Domingo Abreu. “O PDD adicional é para uma eventual piora do cenário global”, completou.

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A carteira expandida de financiamentos do banco chegou a 332,3 bilhões de reais no final de setembro, um avanço de 22 por cento em 12 meses. O destaque foram os empréstimos para empresas, que cresceram 26,5 por cento.

O ritmo de concessão de crédito pode ficar acima do intervalo de 15 a 19 por cento previsto para o acumulado de 2011, previu Abreu.

DESPESAS MAIORES

O banco conseguiu manter sob controle a inadimplência, que subiu apenas 0,1 ponto percentual sobre junho, para 3,8 por cento, no mesmo nível de um ano antes.

Mas, em outra frente, as despesas com provisões para perdas no período somaram 2,78 bilhões de reais, um avanço de 14 por cento sobre o trimestre anterior e um salto de 35 por cento sobre um ano antes.

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Além disso, as despesas administrativas cresceram 18,6 por cento na comparação anual, impactadas entre outros fatores por custos maiores com a expansão da rede. Analistas já previam este movimento, depois que o Bradesco perdeu a franquia do Banco Postal para o Banco do Brasil.

“A lucratividade foi mais uma vez afetada pelas despesas operacionais do Bradesco, que admitiu que elas não estão baixas e que certamente poderiam estar melhores”, pontuou o Barclays, em relatório.

Num dia de fraco desempenho do setor bancário no mundo todo, em meio às expectativas do mercado sobre anúncios de medidas para conter a crise da zona do euro que poderão afetar grandes bancos locais, a ação do Bradesco caía 0,96 por cento na bolsa paulista, às 14h17. No mesmo instante, o Ibovespa subia 0,58 por cento.

INDICADORES ADICIONAIS

O setor de seguros teve lucro trimestral de 780 milhões de reais, 27 por cento do total do conglomerado, a menor fatia em pelo menos oito trimestres.

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O Bradesco teve rentabilidade sobre patrimônio de 22,4 por cento entre julho e setembro, 0,1 ponto percentual menor em 12 meses. O grupo fechou o trimestre com ativos totais de 722,29 bilhões de reais, avanço anual de 18 por cento.

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