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Desoneração deve chegar para toda a indústria até 2014, diz Pimentel

Segundo ministro, pacote não comprometerá cumprimento da meta fiscal em 2012

Por Luciana Marques
4 abr 2012, 18h52

O ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Fernando Pimentel, afirmou na tarde desta quarta-feira que até o ano de 2014 o governo pretende desonerar a folha de pagamentos de toda a indústria. O ministro conversou com a imprensa após a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto. “Estamos, de fato, desonerando o custo do trabalho no Brasil. O objetivo é chegar até o final do mandato com a folha de pagamentos do setor industrial brasileiro inteiramente desonerado”, disse o ministro.

O governo anunciou, na última terça-feira, a substituição da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento por um percentual, entre 1% e 2%, sobre o faturamento de empresas de doze setores industriais.

Pimentel afirmou que nenhuma desoneração chegará a zero para não prejudicar o pagamento do alto custo previdenciário que recai sobre a União. “Essa política tem de ser feita setor por setor, cautelosamente, para não provocar desequilíbrios na previdência nem nas nossas metas fiscais, que estão mantidas”, afirmou o ministro, ao ser questionado se o plano de bondades à indústria poderia afetar o cumprimento do superávit primário, que é a economia do governo para pagar os juros da dívida.

Setor de bebidas – O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta terça-feira que o governo deve aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no segmento de bebidas frias, como cervejas e refrigerantes. Sobre esse aumento, Pimentel foi questionado se alguns setores irão pagar a conta da desoneração de outros. O ministro, contudo, esquivou-se de dar maiores explicações. “Isso é uma leitura equivocada de uma série de medidas que estão sendo tomadas e que têm efeitos positivos sobre a economia como um todo. A questão da tributação não diz respeito ao meu ministério, mas ao Ministério da Fazenda”, disse.

Segundo o ministro, o imposto para o setor de bebidas é aumentado anualmente e não há surpresa nisso. Já o secretário Nelson Barbosa havia dito no dia anterior que as desonerações anunciadas dentro do Plano Brasil Maior deverão ser compensadas para que não haja comprometimento da arrecadação.

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