Depois de rebaixamento, ação da OGX cai abaixo de R$ 1 real
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota da empresa pela segunda vez em um mês
As ações da empresa de petróleo de Eike Batista, a OGX, voltaram a cair nesta sexta-feira, depois que a agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating da empresa pela segunda vez no mês. Às 15h55, o papel era negociado a 0,99 centavos de real, em queda de 4,76%. Em seguida, voltou ao patamar de 1,01 real.
Às 16h40, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, operava em queda de 1,76%, após abrir em alta. Entre as principais quedas estavam outras empresas do grupo EBX, como MMX (queda de 7,64%, a 1,45 real) e LLX (queda de 4,76% a 1,20 real).
No pregão de quinta-feira, a ação da OGX chegou a ser negociada a 0,97 centavos de real, ante incertezas de investidores sobre a capacidade da empresa de cumprir seu plano de negócios. Não bastasse a desconfiança do mercado, que remonta a junho de 2012, o empresário Eike Batista vendeu parte de suas ações da empresa no início da semana. Na noite de quinta-feira, o bilionário teve de enviar um comunicado ao mercado assegurando que não tinha a intenção de vender mais ações da OGX. A participação de Eike era de 61,1% e passou a 58,9%.
As seis empresas do grupo EBX, de Eike Batista, que estão listadas na Bolsa de Valores somaram perdas de 16,6 bilhões de reais em valor de mercado em 2013, até o fechamento do pregão de quarta-feira. Trata-se de uma queda de 58,3% em apenas seis meses – em 31 de dezembro do ano passado, as companhias eram avaliadas em 28,5 bilhões de reais, segundo um levantamento da Economatica.