De olho nos jovens, Mercedes muda estilo do Classe A
Antes voltado para a família, veículo ganhou linhas mais esportivas
De olho no público jovem, a Mercedes deu uma guinada no estilo do seu Classe A: em vez de uma minivan para a família, agora ele é um hatchback, com linhas arrojadas
Qual é a dele? Esqueça o Mercedes Classe A versão monovolume construído pela marca alemã em sua fábrica de Juiz de Fora (MG) nos anos 1990. Agora, ele ressurge com linhas próximas de um hatchback, com 4,29 metros de comprimento (40 cm a menos do que o A na versão antiga) e altura de 1,43 metros (16 centímetros a menos) e com linhas mais esportivas.
“A missão deste carro será atrair consumidores jovens para a nossa marca”, disse o alemão nascido na Turquia, Dieter Zetsche, presidente mundial da Daimler, ao site de VEJA. “Para nós, A agora é sinônimo de ataque”.
Traduzindo: o modelo tentará pescar consumidores dos Audi A3. E não será o único exemplar da família: na mesma plataforma, Zetsche confirma a chegada de uma família com um utilitário esportivo compacto, um sedã e uma perua. “Para ter a flexibilidade de um monovolume, compradores de Mercedes terão o Classe-B à disposição”, completa ele.
Como anda? Haverá três motorizações a gasolina, com injeção direta e turbocompressor: com 109, 156 e 211 cavalos, com câmbio mecânico com seis marchas ou em versão automática, com sete marchas e dupla embreagem.
Custará caro? O Classe A só chegará ao Brasil em 2013. Como aqui as regras tributárias para carros podem ser supreendentes, por enquanto o preço para o mercado brasileiro não está definido pela Mercedes. O certo é que será um carro bem equipado: terá ar-condicionado bizona, alerta de pontos cegos, assistente eletrônico para estacionar, câmera para ajudar nas marchas a ré, farois com LEDs, internet com comando de voz em português a bordo, por exemplo.
Tem alguma chance deste novo Classe A ser fabricado no Brasil? Por enquanto nenhuma. Mas, ao site de VEJA, Dieter Zetsche especulou sobre a possibilidade de produzir outros modelo da marca alemã por aqui.
“Temos uma parceria com a Renault e a Nissan e a produção de um Mercedes em uma das linhas de montagem que possuem no Brasil é uma hipótese que pode ser considerada, ainda que não exista nada de imediato a este respeito”, disse ele. “Estamos muito atentos ao que acontece mercado brasileiro”.