Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

CVC diz não ter pressa para retomar IPO

Por Da Redação
25 abr 2012, 16h00

Por Guilherme Amorim e Aline Bronzati

São Paulo – A operadora de turismo CVC diz não ter necessidade de apressar sua Oferta Pública Inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), de acordo com o vice-presidente de produtos, marketing e operações da companhia, Fabio Godinho. Apesar de a empresa ter desistido de ir a mercado em fevereiro último, o executivo diz que a parte operacional já está preparada.

“O desenvolvimento de ações estratégicas e produtos está acontecendo de forma independente da realização ou não do IPO. Estamos tranquilos quanto a isso. Ao contrário de outras empresas, a CVC não depende da abertura de capital para fazer investimentos”, explicou ele à Agência Estado. O prazo para a CVC realizar o IPO, segundo Godinho, é uma “decisão de mercado”, sem dar previsões.

Segundo uma fonte próxima à oferta, a operadora estabeleceu como meta retomar o processo da abertura de capital em junho. A expectativa da empresa, diz a mesma fonte, é levantar pelo menos R$ 1 bilhão na bolsa. No mercado, fala-se na possibilidade de uma captação ainda maior, de R$ 1,5 bilhão, podendo chegar a R$ 1,7 bilhão.

Caso o cronograma planejado seja concretizado com sucesso, a CVC deve sentir o apetite dos investidores em agosto para conseguir precificar a sua operação até o final de setembro, utilizando as demonstrações financeiras do segundo trimestre. O acionista que vai vender as ações na oferta é a gestora de recursos Carlyle, que detém 64% da CVC (ou 27,5 milhões de ações ordinárias). A família Paulus é dona dos outros 36% do capital da companhia.

Continua após a publicidade

Campanha

Godinho participou nesta quarta-feira do lançamento oficial da campanha publicitária em comemoração aos 40 anos da CVC, que oferecerá produtos de assistência aos consumidores das classes B e C. Outra iniciativa recente da operadora de turismo para alavancar o número de produtos vendidos é o alongamento dos prazos dos financiamentos. Isso porque, segundo a empresa, as famílias viajam, em média, uma vez por ano.

O tíquete médio do custo de uma viagem para uma família de quatro pessoas é de R$ 4 mil, ainda alto em relação à renda média dos brasileiros, segundo Godinho. “Empregamos capital importante nas operações em 10 e 12 vezes sem juros”, destacou Godinho, sem detalhar o montante. A CVC tem 700 lojas exclusivas no Brasil e uma rede de 8 mil agências de viagens credenciadas. São 1.200 funcionários diretos e mais de cinco mil indiretos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.