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Criação de comitê sobre futuro do trabalho gera impasse com centrais

Governo teve de mudar representante dos sindicatos após Força dizer que não reconhecia o nome para o comitê

Por Redação
Atualizado em 7 ago 2018, 15h43 - Publicado em 7 ago 2018, 15h09

Durou pouco a composição original do comitê de estudos avançados sobre o futuro do trabalho, criado por portaria do Ministério do Trabalho publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 7. Formado por representantes de sindicalistas, governo e entidades da sociedade civil, o comitê deve discutir medidas de proteção para o trabalho em meio à expansão da automação.

O problema foi a indicação do representante dos sindicalistas: Paulo Roberto Brito Pereira. Membros das centrais sindicais afirmam que ele foi escolhido pelo presidente da Força Sindical do Distrito Federal, Carlos Alberto Altino. Mas a esfera nacional afirma que a representação da central no DF não deveria fazer a nomeação.

“É importante esclarecer que o nome Paulo Roberto Brito Pereira não foi indicação da executiva da Força Sindical”, afirmam o presidente interino da Força, Miguel Torres, e o secretário-geral, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

A Força pediu a substituição do representante dos sindicalistas por outro nome, que ainda será nomeado pela entidade. Foi negociada a inclusão no comitê de um representante do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “Ele não foi indicado por nós, mas sim pelo próprio governo”, afirma Juruna.

Procurado, o Ministério do Trabalho não se manifestou até o momento. O presidente da Força-DF não respondeu aos telefonemas e mensagens da reportagem. A CUT informou que não se manifestaria sobre o tema. Pereira não foi localizado para falar sobre a polêmica de sua indicação.

 

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