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Copom inicia reunião para definir nova taxa de juros: relembre a trajetória

Decisão sobre a Selic sai no início da noite nesta quarta-feira. Confira como funcionam as reuniões e o calendário

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 set 2025, 12h55 - Publicado em 16 set 2025, 09h56

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central abre nesta terça-feira, 16, sua antepenúltima reunião deste ano. A decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic, será divulgada na quarta-feira 17, após o segundo dia de trabalhos. A expectativa é pela manutenção da taxa, no maior patamar em quase 20 anos. Após o encontro desta semana, restarão mais duas reuniões no calendário de 2025: 4 e 5 de novembro e 9 e 10 de dezembro.

Como funcionam as reuniões do Copom

O Copom se reúne a cada 45 dias para definir a taxa Selic, com base em análises do cenário econômico nacional e internacional. Segundo o Banco Central, assistem a apresentações técnicas sobre a evolução e perspectivas das economias brasileira e mundial, condições de liquidez e  comportamento dos mercados.

“Assim, o Comitê utiliza um amplo conjunto de informações para embasar sua decisão. Depois, a reunião é reservada para a discussão da decisão entre os membros. A decisão é tomada com base na avaliação do cenário macroeconômico e os principais riscos a ele associados”, diz o BC.

Todos os membros votam, e a decisão é divulgada por comunicado. A ata detalhada sai até quatro dias úteis depois, geralmente na terça-feira seguinte.

Trajetória da Selic

O comportamento recente da Selic mostra o tamanho do aperto monetário iniciado no fim de 2024. Naquele ano, a taxa passou de 10,75% ao ano em setembro, para 11,25% em novembro e 12,25% em dezembro, última decisão sob a gestão de Roberto Campos Neto, sucedido pelo indicado do presidente Lula ao comando do BC: Gabriel Galípolo. Na ocasião, o Copom indicou na ata que continuaria a elevar os juros no ano seguinte.

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De fato, o movimento de aperto ganhou força neste ano. Em janeiro, a Selic subiu para 13,25%, seguida por nova alta em março, quando atingiu 14,25%. Em maio, o colegiado elevou novamente a taxa, para 14,75%, e em junho levou a Selic ao atual patamar de 15% ao ano.

Na reunião de julho, pela primeira vez desde setembro de 2024, o Copom decidiu interromper o ciclo de altas e manteve os juros estáveis em 15%. O entendimento geral no mercado é que a taxa será mantida.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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