Consórcio de empresas arremata a Amazonas Energia
Leilão de distribuidora da Eletrobras foi realizado após uma série de decisões judiciais que adiaram a venda da companhia

O Consórcio Oliveira Energia / Atem arrematou nesta segunda-feira, 10, a Amazonas Energia. Esse foi o quinto leilão de privatizações de distribuidoras controladas pela Eletrobras, realizado na sede da B3, em São Paulo. A empresa foi a única a apresentar lance.
A Amazonas Energia atende 62 municípios do Amazonas, atendendo 897 mil consumidores. O consórcio é formado por empresas do Amazonas e já havia vencido o leilão pela Boa Vista Energia, a empresa que opera nos Sistemas Isolados do Norte do País.
Em julho, o governo federal vendeu a Companhia Elétrica do Piauí (Cepisa) para a Equatorial Energia. Em agosto, outras três companhias foram arrematadas em um único leilão: Eletroacre e Ceron foram adquiridas pela Energisa, e a Boa Vista Energia ficou com o consórcio Oliveira Energia.
Pela deficitária e endividada Amazonas Energia, o consórcio com as empresas apresentou lance sem deságio, que significa que não haverá redução nas tarifas dos clientes da elétrica do Amazonas quando os novos operadores assumirem o ativo.
Após a venda da Amazonas Energia, restará apenas a Companhia Energética de Alagoas (Ceal) para ser licitada. A Ceal está com leilão marcado para 19 de dezembro.
Em fevereiro, a assembleia da Eletrobras aprovou a venda de seis distribuidoras da região Norte que estavam deficitárias. A empresa assumiu R$ 11,2 bilhões em dívidas.
Caso as distribuidoras não fossem vendidas, a Eletrobras faria a liquidação das empresas, ou seja, encerraria a operação.
Adiamentos
O leilão da Amazonas Energia aconteceu após uma série de adiamentos. A data inicial para a venda era 26 de julho. Mas a demora em aprovar um projeto no Congresso para facilitar a venda das distribuidoras e uma série de decisões judiciais levou a adiamentos seguidos.
O último leilão estava agendado para 27 de novembro, mas foi adiado após uma decisão da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro.
(Com Reuters)
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