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Conferência discute harmonização de bandas de radiofrequência para celulares

Por Da Redação
17 fev 2012, 13h26

Genebra, 17 fev (EFE).- A partir de 2015 existirá uma harmonização mundial das bandas de radiofrequência utilizadas pelos telefones celulares, por isso, qualquer pessoa poderá ter conexão no celular sem importar o tipo de aparelho.

Embora este seja pelo menos o objetivo imposto pelos 165 estados participantes da Conferência de Radiocomunicações que após quatro semanas de trabalho foi concluída nesta sexta-feira em Genebra, os países têm agora que decidir se querem que isto ocorra, além de atuar e legislar como consequência da decisão.

Em sua 12ª edição, a Conferência decidiu que a banda de 700 megahertz (MHz) será utilizada para uso dos telefones celulares no mundo todo, já que até o momento isso acontecia nas regiões 2 e 3 (Américas e Ásia), mas não na 1 (Europa, África e Países Árabes).

‘A harmonização permite que todo o mundo tenha os mesmos padrões. E portanto não será apenas facilitada a comunicação, mas também os custos serão reduzidos, porque os aparatos poderão ser mais simples’, comentou em entrevista coletiva François Rancy, diretor do Escritório de Radiocomunicações da União Internacional das Comunicações (UIT).

Com esta decisão, a intenção é de que esse espectro deixe de ser usado pelas televisões e pelos sistemas aeronáuticos e seja utilizado para os celulares de banda larga.

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Os países terão até 2015 para decidir se querem ou não ‘resgatar’ estas bandas, e se for o caso, outorgá-las às companhias de telefones celulares.

O problema é que, para alcançá-las, é preciso que as televisões adotem a tecnologia digital, porque caso contrário algumas correm o risco de não continuar emitindo.

Além disso, a digitalização televisiva compreende um enorme esforço econômico para os usuários, já que os televisores têm que estar aptos para receber o sinal digital.

Existem exemplos no mundo, como o do Governo japonês, que usou o dinheiro que obteve por entregar as licenças de uso de bandas às companhias de celular para ajudar as famílias a adquirir um televisor.

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A decisão de outorgar mais bandas aos serviços de celular era urgente e necessária para poder continuar contando com a mesma capacidade e velocidade de conexão da qual o serviço desfruta atualmente.

‘Atualmente há 1 bilhão de telefones inteligentes. Mas quando chegarmos aos 6 bilhões não poderemos conectar porque o espectro estará saturado. Esta alocação de bandas e sua harmonização era necessária’, explicou Rancy.

Por outra parte, a Conferência alocou mais espectro de banda aos serviços de satélites meteorológicos, o que a Organização Meteorológica Mundial recebeu com entusiasmo.

Além disso, foi entregue mais espectro para a utilização de aviões não tripulados para usos civis, como a luta contra a mudança climática. EFE

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