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Companhia aérea húngara Malév fecha por ‘situação insustentável’

Por Da Redação
3 fev 2012, 07h10

Budapeste, 3 fev (EFE).- A companhia aérea húngara Malév anunciou nesta sexta-feira que deixará de funcionar por insolvência, depois que sua ‘situação se tornou insustentável’.

‘Após 66 anos de funcionamento contínuo, os aviões da companhia aérea não decolarão do aeroporto de Budapeste’, declarou a empresa em seu site.

‘Devido às informações dos últimos dias, nossos parceiros perderam a confiança e exigem o pagamento dos serviços antecipadamente’, acrescenta o comunicado.

Em 9 de janeiro, a Comissão Europeia declarou ilegal a ajuda concedida pelo governo da Hungria à Malév, que terá que devolver os 202,9 milhões de euros recebidos entre 2007 e 2010 em forma de empréstimos, injeções de capital e benefícios por prorrogação de suas obrigações fiscais.

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Neste sentido, a companhia informou nesta sexta que o Estado, como proprietário da empresa, ‘não pode garantir mais fontes de financiamento para manter o funcionamento’.

Além disso, a Malév entrou em contato com outras linhas aéreas para garantir a viagem de cerca de 7,2 mil passageiros afetados pelo fechamento, declarou o diretor da empresa, Lóránt Limburger, segundo a agência ‘MTI’.

Limburger anunciou que será elaborado um plano para a demissão dos funcionários e será mantido um contingente ‘operacional’, mas não especificou quantos cargos continuarão existindo.

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Em entrevista à rádio pública, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, qualificou como ‘doloroso’ o fechamento da Malév e acrescentou que ‘não é inimaginável’ a criação de uma nova companhia aérea, que poderia ser de ‘propriedade do Estado, mas também teria participação de investidores’, acrescentou.

A Malév foi fundada em 1946 e privatizada parcialmente em 1992, quando a Alitalia comprou 35% de suas ações.

Sete anos depois, o Estado húngaro voltou a tomar o controle da companhia aérea, para voltar a vendê-la em 2007, desta vez ao grupo russo AirBridge.

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Desde 2010, a o governo da Hungria tem novamente 95% do conjunto de acionistas. EFE

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