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Comitê revela preocupação com fechamento de 11 rádios no Equador

Por Da Redação
17 jul 2012, 21h17

Nova York, 17 jul (EFE).- O Comitê para Proteção dos Jornalistas encaminhou documento nesta terça-feira ao Governo equatoriano, que indica sua ‘séria preocupação’ pelo fechamento de 11 emissoras de rádio do país desde maio.

‘Soubemos que mais da metade das emissoras fechadas criticaram o Governo’, explicou o diretor-executivo da entidade, Joel Simón, em carta ao superintendente de Telecomunicações do país sul-americano, Fabián Jaramillo Palacios.

O responsável pelo Comitê sediado em Nova York, que tem como sua principal bandeira a liberdade de imprensa, afirmou que embora o Governo tenha o direito de regular os meios de comunicação, também tem a obrigação de fazê-lo de forma ‘transparente e imparcial’.

Após concluir que em algumas instâncias o órgão regulador equatoriano não cumpriu o devido processo garantido pela lei, Simón reiterou sua preocupação diante da possibilidade das emissoras terem sido censuradas.

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Segundo o Comitê, alguns proprietários e gerentes dessas emissoras de rádio apontaram que o fechamento foi ‘em represália’ pelas críticas e denunciaram que as autoridades querem entregar algumas das frequências a novas rádios comunitárias que apoiam ao Governo.

‘Estamos preocupados já que estes fechamentos refletem uma tentativa de controlar o fluxo informativo, suprimir a discordância e ampliar o número de veículos pró-Governo’, lamentou Simón.

O órgão lembra que no dia 12 de junho Jaramillo afirmou que as emissoras fechadas são parte de um grupo que o Governo fecharia por supostos atrasos no pagamento do direito do uso da frequência ou violações técnicas e administrativas.

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Segundo a lei de radiodifusão, o Governo pode fechar emissoras quando atrasam por seis meses os pagamentos, mas a análise do Comitê concluiu que várias emissoras foram fechadas apesar da justiça ainda não ter avaliado as apelações dos proprietários.

‘Pedimos que permitam que as emissoras voltem ao ar e que seja assegurado que todas as vozes críticas do país possam informar livremente sem a interferência indevida do Governo’, concluiu o diretor-executivo do Comitê, na carta.

Entre as emissoras afetadas estão Rádio Morena (Guayaquil), Rádio Impacto (Latacunga), Rádio K-Mil (Huaquillas), RU Matriz Cadena Sul Equador 1200 (Machala), Rádio Cosmopolita (Quito) ou Rádio NET (Ambato).

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Também foram fechadas a Lidervisión TV e Rádio Líder (Napo), Rádio El Dorado (Nueva Loja), o canal comunitário Telesangay (Morona Santiago) e Rádio Sucre (Portoviejo), segundo a entidade. EFE

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