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Comitê não chega a acordo para reduzir déficit dos EUA

Por Da Redação
21 nov 2011, 20h56

Por Thomas Ferraro e Richard Cowan

WASHINGTON (Reuters) – Os parlamentares dos Estados Unidos abandonaram seu esforço para frear a enorme dívida do país nesta segunda-feira, em um sinal de que provavelmente Washington não será capaz de resolver uma disputa sobre os impostos e os gastos até 2013.

Democratas e republicanos de uma “super comissão” de 12 membros do Congresso disseram que não foram capazes de resolver suas significativas diferenças, enquanto corriam para alcançar uma data limite de entrega de um plano que poderia reduzir o déficit federal em ao menos 1,2 trilhão de dólares em 10 anos.

“Após meses de trabalho duro e deliberações intensas, chegamos à conclusão hoje (segunda-feira) de que não será possível apresentar ao povo qualquer acordo bipartidário antes do prazo final do comitê”, afirmou a senadora democrata Patty Murray e o deputado republicano Jeb Hensarling em comunicado conjunto.

Não é provável que o anúncio faça com que as agências de classificação de risco rebaixem a nota da dívida dos Estados Unidos, porque cortes automáticos nos gastos têm data para começar agora que o comitê fracassou.

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A Standard & Poor’s garantiu que a classificação de crédito dos EUA não se vê afetada pelo fracasso da “super comissão”.

O painel esperou até depois do fechamento dos mercados norte-americanos para declarar formalmente que o esforço estava morto, mas as ações em Wall Street alcançaram o menor nível em um mês devido aos temores de uma dívida governamental fora de controle na Europa e nos EUA.

O fracasso da comissão marca um ano de incertezas sobre impostos e gastos que poderão continuar fazendo barulho nos investidores.

Provavelmente o Congresso embarque em outra rodada de política arriscada nas próximas semanas, enquanto os democratas lutam para estender medidas de estímulo à economia, como um corte de impostos nas folhas de pagamento e ampliar os benefícios a desempregados que vencerão no fim do ano.

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Os republicanos se comprometeram a blindar o setor militar do corte automático de gastos e também tentarão manter baixas taxas de impostos aos ricos antes de que subam no fim de 2012.

O presidente norte-americano, Barack Obama, manteve distância das conversações, escolhendo enfatizar um pacote de criação de empregos que foi bloqueado pelos republicanos.

Os assessores acreditam que ele será capaz de usar o fracasso da super comissão para chamar os republicanos de obstrutores em sua campanha do próximo ano para reeleição.

Na Casa Branca, Obama disse que os republicanos afundaram as negociações ao se recusarem a considerar aumentos de impostos aos ricos.

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(Reportagem adicional de Rachelle Younglai, Kim Dixon, Susan Cornwell, Alister Bull e Dave Clarke)

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