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Comércio projeta queda de 4,1% no Dia das Mães graças a juros altos

Crédito caro, endividamento e aumento de preços do vestuário pressionam a segunda data de vendas mais importante do ano, segundo a CNC

Por Larissa Quintino, Felipe Mendes Atualizado em 3 Maio 2023, 02h15 - Publicado em 2 Maio 2023, 16h15

A segunda data mais importante do comércio brasileiro, o Dia das Mães, é uma boa amostra para as dificuldades do setor neste ano. Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas deve atingir 13,17 bilhões de reais neste ano, equivalente a uma retração de 4,1% em relação ao ano passado. 

De acordo com o relatório da confederação, apesar dos preços estarem desacelerando, as condições de consumo são desfavoráveis devido ao aumento dos juros na ponta ao consumidor. “A  taxa média cobrada nas operações pessoa física está na casa de 58% , maior patamar em cinco anos e meio. Aliado ao endividamento, que é elevado, o varejo não consegue alavancar as vendas nessa data tão importante, considerada o Natal do primeiro semestre”, analisa Fabio Bentes, economista da CNC.

Algumas das categorias com mais saída no dia das mães dependem de crédito, e por isso tem a estimativa de vendas puxadas para baixo, como eletroeletrônicos e utilidades domésticas (-13,9%), produtos de informática e comunicação (-9,7%) e móveis e eletrodomésticos (-3,8%). E, nem mesmo a diminuição dos preços de alguns itens, como televisores (com variação de -11,5%), deve aumentar as vendas.

Enquanto isso, a principal categoria do varejo para o dia das mães, o vestuário, está com variação de preço de 12,2%, mais que o dobro da inflação, de 4,65% no acumulado de 12 meses até março. “A estimativa é de uma queda de 3% nas vendas de vestuário. Como é o carro-chefe da data, vai contribuir negativamente”, explica Bentes. 

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