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Comércio e serviços voltam a contratar, aponta IBGE

Por Da Redação
24 nov 2011, 10h58

Por Daniela Amorim

Rio – As atividades de comércio e serviços voltaram a contratar em outubro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No comércio, na passagem de setembro para outubro foram criadas 50 mil novas vagas, o que indica um aumento de 1,2%. No setor de serviços prestados a empresas, houve aumento de 1,8% na ocupação no período, um adicional de 64 mil postos de trabalho. A atividade de outros serviços criou 14 mil vagas, uma alta de 0,4%.

“Vemos esse movimento principalmente no comércio e nos serviços por conta do fim do ano”, explicou Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. “É comum nessa época do ano ter mais gente trabalhando no comércio em função das festas de fim de ano, da compra de presentes, do pagamento do 13º salário.”

A criação de vagas no setor de serviços prestados a empresas estimulou o aumento de postos de trabalho com carteira assinada. “(Em) empregos como secretária, portaria, conservação, postos que não são da especialidade da empresa, existe uma tendência forte de terceirizar essas atividades. É o que faz esse grupamento crescer a cada dia e puxa a formalização”, acrescentou Azeredo.

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Na outra ponta, houve recuo nas vagas na indústria (-0,6%), na construção (-2,4%), na educação, saúde e administração pública (-0,7%) e em serviços domésticos (-0,9%). No entanto, Azeredo ressalta que a criação de vagas na construção continua forte na comparação com 2010. A alta foi de 4,7% ante outubro do ano passado, o equivalente a 76 mil novos postos de trabalho na atividade. Em relação a serviços domésticos, as perdas se justificam por um mercado de trabalho mais aquecido, com a migração de trabalhadores para vagas em atividades mais interessantes.

“Com esse impulso no mercado de trabalho recentemente, os empregados domésticos, principalmente os mais escolarizados, mudaram de emprego. Isso acontece principalmente com a faixa etária mais baixa, que consegue tirar vantagem dessa fase mais favorável”, explicou o coordenador do IBGE. “Muitas vezes, por falta de oportunidade do mercado, esse grupamento acaba absorvendo pessoal ocupado. Mas como estamos num momento de oportunidades, ele perde trabalhadores, que migram para postos melhores”.

Indústria

A indústria continuou a cortar vagas em outubro, quando já deveria ter começado a contratar trabalhadores por conta das encomendas para o período de fim de ano, que concentra não apenas as festas de Natal como também o pagamento do 13º salário aos trabalhadores.

Na passagem de setembro para outubro, a indústria dispensou 23 mil empregados, um recuo de 0,6% nos postos de trabalho, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego. Em relação a outubro de 2010, a indústria cortou 25 mil vagas, uma queda de 0,7%.

“Agora em 2011, a indústria apresenta estabilidade em relação a setembro e a outubro do ano passado. Esse quadro foi diferente em 2010 e em 2009. Ou seja, na passagem de setembro para outubro, houve crescimento no contingente da indústria tanto em 2009 quanto em 2010. Em 2011, há um quadro de tendência de redução do contingente dos trabalhadores”, disse Cimar Azeredo.

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Ele explica que a redução de postos no setor é considerada estatisticamente estável, por ter registrado pequena variação. “Mas há uma tendência de queda no emprego da indústria. Temos que esperar mais leituras para entender o que aconteceu”, afirmou o pesquisador.

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