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Com euro em baixa, Europa fica mais acessível para os brasileiros

Por Derick Almeida e Benedito Sverberi
30 abr 2010, 19h59

Apesar do pacote de ajuda de 110 bilhões de euros destinado à Grécia pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela União Europeia no final de semana, as perspectivas para o euro continuam incertas. Nesta segunda-feira, a moeda continua em queda, depois de atingir na semana passada seu menor patamar em um ano. No início da tarde, o euro é negociado a R$ 2,2870 – baixa de 1,08% em relação aos últimos negócios de sexta-feira.

Tomando por base um período mais longo, o enfraquecimento do euro salta aos olhos. Em dezembro de 2008, como efeito da turbulência no mercado de hipotecas americano, a moeda europeia chegou a valer R$ 3,41. De lá para cá, recuou 32%.

Se no campo econômico, o enfraquecimento do euro não é uma boa notícia, para quem vai viajar para a Europa é hora de comemorar a oportunidade de gastar menos para conhecer o Velho Continente.

Além disso, especialistas alertam que esta é uma tendência que não deve se esgotar no curto prazo. Segundo eles, há boa chance de desvalorizações adicionais no prazo de um a dois anos. Isso significa que não é necessário sair correndo à agência de turismo mais próxima. É possível planejar a viagem com calma.

Queda do euro reduz distância entre o Novo e o Velho Mundo

Tabela

Outra boa notícia: a transferência da depreciação da moeda européia para os pacotes, de acordo com especialistas, é imediata. “Os valores dos serviços que compõem o pacote turístico são atualizados diariamente em conformidade com a cotação da moeda”, explica Cleiton Feijó, diretor comercial da Nascimento Turismo. O resultado é que os preços dos pacotes junto às operadoras ouvidas por VEJA.com ficaram, em média, 20% mais baratos no prazo de um ano.

Passagem dolarizada não será problema – Uma ressalva deve ser feita a respeito das passagens aéreas. É que suas tarifas são cotadas em dólar, que deve se valorizar com o agravamento dos problemas europeus. Tidas como o ‘porto seguro’ dos investidores, a moeda americana costuma se beneficiar nos momentos de pânico. “Os Estados Unidos ainda são um país incomparável pela qualidade de suas instituições, pelo respeito inabalável aos contratos e, claro, pelo tamanho de seu PIB”, explica o sócio-diretor da Tendências, Nathan Blanche.

Mesmo assim, a possível alta do dólar não atrapalhará os planos de viagem à Europa dos brasileiros. “As passagens respondem por 25% a 30% do valor total dos pacotes. Com a maior parcela do custo atrelada ao euro, haverá seguramente redução dos preços da viagem”, destaca o gerente comercial da Stella Barros, Marcelo Neves.

Otimismo no setor � Diante desta confluência de fatores, Marcelo Neves, da Stella Barros, espera um crescimento de 20% neste ano na demanda por pacotes para a Europa (que já é o destino preferido dos brasileiros para viagens de lazer). A explicação, além do câmbio favorável, vem da expansão da renda na economia doméstica.

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As grandes operadoras nacionais prometem usar este trunfo para negociar pacotes ainda mais vantajosos junto a companhias aéreas, hotéis etc. O presidente da seção São Paulo da Associação Brasileira de Agências de Viagens, Edmar Bull, destaca que o maior poder de barganha destas empresas assegura preços médios 30% a 40% menores que os obtidos quando da compra isolada de produtos.

Visto isso, aproveite o tempo para acompanhar os preços e planeje bem sua viagem. O euro pode reservar algumas surpresas ao longo do caminho, mas, numa análise geral, a tendência é de queda consistente.

Leia também: Entenda porque viajar para a Europa continuará barato

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