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China diz que pressão pode afetar reforma cambial

Por Da Redação
12 out 2011, 21h10

Por Patrícia Braga

Pequim – Em uma resposta desafiadora à aprovação do Senado dos EUA à proposta de pressionar a China para deixar sua moeda se apreciar, o BC chinês determinou hoje uma banda relativamente mais baixa para comercialização do yuan em relação ao dólar, e advertiu que a pressão dos EUA pode expor ainda mais a revisão da taxa de câmbio do país. No longo prazo, o valor da moeda é fixado de acordo com o que o BC determina.

O BC chinês afirmou que a decisão dos EUA de punir a China por causa do valor de sua moeda complica os esforços para liberar gradualmente o yuan de suas restrições pelo governo e deixar que ele seja comercializado mais livremente. “Politizar o assunto yuan não resolve os problemas dos EUA como o déficit fiscal e a elevada taxa de desemprego, mas pode afetar o processo de reforma na taxa de câmbio do yuan que está em andamento”, advertiu o BC chinês.

A resposta do BC está alinhada com os protestos de outras autoridades dentro do governo chinês, e Pequim já havia advertido que a aprovação da lei pode desencadear uma guerra comercial. “A lei viola seriamente as regras da OMC e não apenas não resolve os problemas econômicos e de desemprego da América como também inflige dano sério às relações da China com os EUA, e interfere nos esforços dos dois países e da comunidade internacional para reativar a economia global”, reiterou o ministro de Relações Exteriores da China.

A lei pode forçar a Casa Branca a ser mais agressiva em relação às tarifas e outras penalidades contra países com moedas “desalinhadas”. O projeto visa ajudar as empresas norte-americanas que argumentam que a política de Pequim de manter a moeda desvalorizada em relação ao dólar beneficia os exportadores chineses e funciona como um subsídio comercial. Opositores disseram que se o projeto virar lei, Pequim pode fazer retaliações contra empresas dos EUA baseadas na China. As informações são da Dow Jones.

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