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China dá sinais de que o pior já passou

Aumento das importações de minério de ferro e crescimento das exportações em dezembro podem indicar uma recuperação da economia global

Por Da Redação
10 jan 2013, 08h03

As importações de minério de ferro pela China bateram recordes e as exportações chinesas registraram em dezembro o maior crescimento em sete meses, após sete trimestres consecutivos de desaceleração. No ano passado, as exportações e importações apresentaram crescimentos de 7,9% e 4,3%, uma desaceleração importante em relação a 2011, quando essas taxas atingiram 20,3% e 25%, respectivamente. Mas o saldo da balança comercial encerrou 2012 melhor que 2011: superávit de 231 bilhões de dólares ante 158 bilhões de dólares no ano anterior.

As importações de minério de ferro pela China em dezembro somaram 70,94 milhões de toneladas, alta de 7,8% ante novembro, mostraram números oficiais. O total de 2012 foi de 743,6 milhões de toneladas, alta de 8,4% ante 2011. A maior demanda chinesa ajudou o preço do minério ganhar 25% somente em dezembro, com os valores do mercado à vista atingindo quase 160 dólares a tonelada nesta semana – máxima de 15 meses. Em setembro, a cotação tinha atingido o menor nível em três anos. Mas, em três meses, acumula alta de 80%.

As incertezas no cenário comercial contrastam com dados que mostraram resistência na demanda doméstica por empréstimos. Essa seria mais uma evidência de que a segunda maior economia do mundo recuperou-se na direção de uma expansão de 8% no último trimestre de 2012 graças à forte demanda doméstica. A expansão da atividade pode tranquilizar os novos líderes da China após uma transição de poder no Partido Comunista em novembro, e segue-se a uma série de medidas para estimular o crescimento econômico, que deve registrar a menor taxa anual desde 1999.

Dados do comércio exterior divulgados nesta quinta-feira mostraram que o valor das exportações chinesas cresceu 14,1% no último mês comparado com o ano anterior, superando as expectativas de analistas consultados pela Reuters, que esperavam uma taxa de 4%.”O comércio da China ainda enfrenta incertezas em 2013″, disse Zheng Yusheng, porta-voz do escritório da alfândegachinesa, responsável pela divulgação das informações. “Mas acreditamos que a situação comercial será relativamente melhor na comparação com 2012.”

(Com agência Reuters)

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