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China contribuirá mais com crescimento mundial equilibrado

A segunda maior economia do mundo investe na Europa, mas quer que o continente a reconheça como uma economia de mercado

Por Da Redação
14 set 2011, 08h56

China deve apoiar as economias da Grécia, Espanha, Portugal e possivelmente fará negócios com a Itália

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, prometeu nesta quarta-feira que seu país vai “contribuir mais com um crescimento mundial equilibrado”, ao inaugurar o Foro Econômico Mundial em Dalian, no nordeste da China. O chefe de governo chinês também insistiu na necessidade de se conter a elevação das dívidas dos países ocidentais. “Devemos evitar a propagação das dívidas soberanas”, disse ele.

No discurso de abertura do encontro, Wen Jiabao destacou que a “China pensa que a economia europeia pode ser reativada” e que “vai seguir aumentando seus investimentos na Europa”. As declarações do líder chinês ocorrem quando os grandes países emergentes reunidos no Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) analisam, na próxima semana, a possibilidade de ajudar a União Europeia, mergulhada na crise da dívida. Wen Jiabao garantiu os investimentos chineses na Europa, mas destacou que espera que “os dirigentes europeus, especialmente os dos principais países, considerem com coragem sua relação com a China do ponto de vista estratégico”.

O chefe de governo da segunda economia mundial se referia, em particular, à demanda da China para que a União Europeia reconheça seu status de “economia de mercado”. A China tem reafirmado seu apoio à Europa nas últimas semanas, no momento em que a crise da dívida abala as bolsas de todo o planeta. Pequim tem mais de 3 trilhões de dólares em reservas estrangeiras, e investe parte crescente de seus ativos em euros, com o compromisso de apoiar Grécia, Espanha e Portugal. Sob a pressão dos mercados, a Itália afirmou nesta terça-feira que não pediu ajuda à China por meio da compra de sua dívida, mas admitiu que mantém conversações com empresários chineses sobre eventuais investimentos industriais no país.

(Com Agence France-Presse)

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