Cerca de 300 multinacionais já deixaram a Rússia; Nike é a mais nova delas
De acordo com levantamento feito pela Universidade de Yale, das 1.000 empresas que suspenderam negócios, 297 haviam deixado o país antes da marca
Às vésperas da invasão militar da Rússia completar quatro meses, o número de empresas que tem batido em retirada definitiva do país de Putin não para de subir. Nesta quinta-feira, 23, a Nike anunciou que está deixando o mercado russo por completo. A empresa havia suspendido suas operações em março, mas agora encerra a operação.
Com o movimento, a empresa se junta as outras 297 multinacionais que já se retiraram da Rússia, segundo levantamento da Universidade de Yale. Mais de 1.000 multinacionais anunciaram suspensões ou saíram da Rússia desde a invasão.
A Nike havia interrompido as vendas na Rússia no início deste ano, dizendo aos clientes que não poderia garantir as remessas de produtos. A empresa com sede em Beaverton, Oregon, tinha mais de 100 lojas na Rússia. Em maio, a Nike disse que não renovaria um acordo com seu maior franqueado de varejo russo, que administrava dezenas de lojas da Nike, e que não faria novos compromissos comerciais.
“Nossa prioridade é garantir que estamos apoiando totalmente nossos funcionários enquanto reduzimos nossas operações com responsabilidade nos próximos meses”, informou a empresa. Segundo a Bloomberg, menos de 1% das vendas totais da Nike vêm da Rússia e da Ucrânia. A receita da região da Europa, Oriente Médio e África representou US$ 11,5 bilhões, ou cerca de 26% das vendas totais, em 2021.
Com o movimento, a Nike se junta a gigantes como McDonald’s, Starbucks e HP, todas fizeram saídas completas.